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[CL] — humilité.

Mensagem por L.L Sex maio 22, 2020 10:11 pm

Objetivos


  • Realizar um investimento inicial com promessa de futuros frutos como um primeiro passo;
  • Conseguir uma moradia em Magomedov com Sarthe e conhecer a metrópole;
  • Realizar pesquisas, buscas e estudos em cima da forma como o mercado se comporta atualmente;
  • Participar de uma reunião de negócios.




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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por L.L Sáb maio 23, 2020 2:52 pm

post perdido por edit.
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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por L.L Sáb maio 23, 2020 3:55 pm

Humilité
A limousine sobrevoou pelo tráfego aéreo assim que virou à esquerda, desviando de um prédio que erguia-se como uma torre repleta de janelas cintilantes em meio à sua estrutura enegrecida. Em silêncio, observei como toda a arquitetura luxuosa de Magomedov dava-se pelo encontro provocado pelo contraste do branco da neve com suas construções de ébano. Enquanto isso, dentro do automóvel, McQueen deliciava-se com a vista lá fora enquanto acompanhava o ritmo da música com um cantarolar lento.

— Essa menina de Limford tem um bom single em mãos… é uma pena que não tenha o mesmo talento para vestimentas — divertiu-se.

— Poupe-nos de sua língua ácida, McQueen. Passe-me informações sobre a moradia.

O homem cruzou suas pernas, ajustando o cabelo bicolor em uma mecha encaracolada no dedo indicador esquerdo.

— Essa morada McQueen é uma especial: você não vai sentir falta da sua cobertura em Detroya todas as vezes em que acordar no topo da torre residencial de Magomedov e deliciar-se com o cair lento da neve sobre sua pele enquanto delicia-se com uma banheira de hidromassagem aquecida perfeita para suas… — realizou um floreio com a mão — engrenagens.

— Você não está entendendo a situação, McQueen — tentei argumentar.

— Ah, estou sim, sabe que sou bem ciente das suas acomodações luxuosas.

A limousine foi lentamente perdendo altitude conforme as imediações de um terraço abriam-se de uma maneira bem tecnológica. O teto do construto desfez-se lentamente, abaixando-se conforme demonstrava ser uma garagem ao mesmo tempo em que servia também de área de lazer, levando com consideração a banheira borbulhante mais ao longe e algumas cadeiras dispostas num círculo próximo.

— Veja — assim que estacionou, o motorista saiu de sua posição e fez questão de abrir a porta disponível para a nossa passagem.

Soltei um longo suspiro.

— Nem todo o dinheiro do financiamento está comigo, Alejandro. Parte dele eu realizei um investimento indireto, tive que concluir um… trabalho, sem deixar pendências, entende?

O homem parecia ter sua feição quebrada em diversos pedacinhos conforme tentava reconstruir o semblante amistoso anterior. O sorriso sumiu. A ponte dos óculos deslizou sobre o nariz, fazendo com que seus olhos cor de âmbar fitassem profundamente os meus. Não estremeci, sequer perdi a compostura: ele sabia muito bem com quem estava lidando, apesar dos pesares. O magnata realizou um gesto para que o motorista voltasse para dentro do carro.

Ela jamais teria agido tão imprudentemente — criticou.

Ela está morta, McQueen. Minhas decisões são minhas e de mais ninguém.

— Você está sem casa, sem emprego fixo, sem clientela, seu dexit largado às traças e trajando uma gola alta da Lipedesco. Realmente suas decisões são apenas suas — sorriu maliciosamente após terminar seu vinho. Os dedos tamborilavam a estrutura de vidro da taça. — Me diga, Lavina: o que a faz pensar que gosto de perder meu tempo com alguém que não tem nem aonde cair morta?

Ajustei meu chapéu.

— Busco uma moradia mais simples, McQueen, que seja dentro do meu limite orçamentário. Estou disposta a arcar com aluguel se necessário — a deixa perfeita.

Seu sorriso foi no mesmo instante restaurado, iluminando todo o rosto com um semblante que, para muitos, seria intimidador.

— Ótimo, Lavina… deslumbrante, excelente, perfeito. Sempre uma negociadora sem nada a temer — gargalhou. Retirou seu óculos, girando a sua haste e fazendo com que a interface de sua Pokédex fosse aberta diretamente na sua principal página de imobiliária projetada em uma iluminação azul. Diversos ícones ao longo do mapa de Magomedov destacavam-se no holograma.

Primeiramente, o homem filtrou por preço e, logo mais, por localização, bem como número de estrelas. Deparamo-nos com um apartamento no centro da metrópole, sendo avaliado como quatro estrelas e contando com uma acomodação conhecida pela tranquilidade, tenho uma vista limitada para a cidade por uma única janela, visto que as demais encontravam-se nos cômodos que davam para os demais conjuntos residenciais. Um quarto, um banheiro, uma ampla sala de estar e, o mais importante: um escritório. Observei o valor da entrada e do aluguel, calculando com o montante de dinheiro que eu possuía em minha conta até então.

— Vou ficar com esse — comentei com pouco entusiasmo como de costume.

— Uma sábia decisão, Lavina, como de costume. — Senti o sarcasmo em seu tom. — Mude a trajetória, X78. Vamos levar essa doninha para sua nova toca.

Lentamente, a decisão de saltar daquela altura da limousine fomentava-se em meus pensamentos conforme eu passava o tempo próxima de McQueen.

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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por Fisheye Sáb maio 23, 2020 10:33 pm


  • Labeele ganhou 10 Bitcoins.
Disponibilizei uma quantia simbólica de bitcoins pela interação, que não posso deixar de caracterizar como algo fluído, natural e prazeroso de se ler. É divertido acompanhar as implicações que a Labeele, mesmo dona de tanto requinte e demais qualidades, acaba tendo de sofrer por ainda ser uma Rank D. Parabéns pelo bom início em Magomedov e boa sorte nos próximos passos!
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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por L.L Dom maio 24, 2020 10:00 pm

Humilité
Confirmei o contrato com um leitor óptico advindo da própria Pokédex acoplada ao óculos de Alejandro McQueen. Realizei um longo vislumbre ao meu redor, tentando ambientar-me o quanto antes com todo aquele cenário rechaçado por tons cinzentos e azuis, ignorando completamente a infindável palestra do magnata a respeito dos benefícios acerca de minha mais nova aquisição.

Levei ambas as mãos às minhas têmporas, massageando-as e tentando manter-me com o restante de paciência que eu ainda podia contar.

— McQueen, chega. — Se soou mais como uma ordem do que de fato um pedido, pouco me importava.

A feição do homem manteve-se intacta. Aquele mesmo sorriso sórdido em seus lábios…

— Oh, se a nossa doninha não está cansada das longas negociações do dia? — Brincou. — Tudo bem, mademoiselle, vamos com calma. Aqui está — entregou-me a chave do apartamento junto de duas cópias impressas do contrato assinado em meu nome num envelope um pouco pesado. — Divirta-se.

— Tenha certeza de que irei — puxei a papelada para minhas mãos demonstrando impaciência em cada um de meus gestos.

— A propósito…

— Fora. Essa é a minha residência, McQueen, alugada ou não. E eu quero você fora dela até segunda instância, seja você o proprietário ou uma traça na qual irei pisar após o meu banho da noite. — Pontuei.

Ele espalmou ambas as mãos, levantando-as como se prestes a se render. Cansada de dar-lhe palco, realizei um comando na chave da casa responsável por fazer a porta fechar num deslizamento lateral e trancar-se automaticamente. Vindo lado de fora, infelizmente, ainda era possível ouvi-lo balbuciar naquele seu tom de triunfo sobre a negociação realizada.

— O serviço de entrega chegará amanhã pela tarde com suas coisas da cobertura em Detroya. Au revoir.

Sozinha, apenas com a companhia daquela iluminação fria bruxuleante, senti falta de toda a decoração de meu apartamento anterior. O carpete acinzentado pouco confortava meus pés acostumados com os longos tapetes de pelugem sintética marrons que faziam o papel de pantufas durante todo o dia. A ausência de quadros que remetessem a distintas escolásticas responsáveis por moldar o meu caráter artístico parecia ganhar forma apenas para entrelaçar seus dedos em meu pescoço, sufocando-me, também, com a falta da minha piscina repleta de óleos essenciais. E de pensar que em menos de quarenta e oito horas atrás eu encontrava-me num dos cumes mais altos na grande megalópole… como a vida pode ser sagaz em nossas fraquezas, não é mesmo?

Lentamente, encolhi meus ombros delicados enquanto desenrolava o cachecol de meu pescoço, pendurando-o num gancho à parede próximo a mim. Lentamente meu quimono foi deslizando ao longo de meus braços conforme minhas mãos traziam o par de Poké Balls juntamente da única Level Ball, lançando-as no ar com um gesto rodeado de floreios. Deixei que os três Pokémon se acostumassem com o ambiente novo: Sibila foi quem pareceu amar o único sofá na ampla sala de estar, jogando-se sobre o estofado branco e divertindo-se com as almofadas e, principalmente, com a mesinha de centro que havia um pequeno cacto num vaso de planta. Já Se’phe, decidiu  abrir vôo ali dentro e encontrar espaço em cima das decorações içadas ao teto, aprumando-se com suas asas metálicas e emitindo miúdos piados conforme tentava confortar-se no que, pelo visto, seria um poleiro de agora em diante. [CL] — humilité. Ment
Mas Amedee estava visivelmente desconfortável. Não, pior do que isso: desesperada.

— É a nossa nova casa, Amedee. Será questão de tempo até você se acostumar — soltei no ar, caminhando com meu quimono ainda naquela mesma altura suspenso em meus braços conforme abria o envelope dos documentos de posse.

Meus dedos ganharam contato com ambas as folhas dos contratos antes de encontrarem um par estranho de cartões que não deveriam estar ali dentro. O primeiro, de toque metálico, passou-me um frio capaz por arrepiar minha espinha em questão de segundos assim que percebi do que se tratava: contando com alguns detalhes de visualização 3D, condecorado em design holográfico, o Nero Pass trazia toda a sua imponência apenas pela riqueza em sua forma. Naquele instante, foi como se o objeto passasse a pesar toneladas em minha mão, tive que fazer muito esforço para que não acabasse caindo de meus dedos.

Misérable — espraguejei chegando ao ápice da minha falta de paciência. Como McQueen ousa me tratar como um de seus peões nesse grande tabuleiro que é o mundo dos negócios? Depois de tanto conviver em paz com tudo o que minha antecessora havia me deixado, quase esqueci-me de como o homem era capaz de tudo apenas para inflar as ações de seu próprio nome.

Mantive a compostura diante de meus Pokémon, é claro. Dirigi-me ao banheiro e, uma vez diante do vaso sanitário, joguei o Nero Pass juntamente de um cartão arredondado nas bordas sobre um tal de corporação OVAZON na privada e puxei o botão de descarga. Observando os itens naquele ritmo espiral entre si juntamente da água sendo puxada, estranhei quando percebi meus olhos biônicos úmidos pingando lágrimas de ébano sobre meu próprio reflexo distorcido em meio à superfície aquosa.

Como pude fazer isso comigo mesma?

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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por L.L Dom maio 24, 2020 11:03 pm

Humilité
Dentro da banheira, sentindo aquela água aquecida com ph não apropriado para meu corpo ser responsável por juntamente do frio típico de Magomedov fazer minhas engrenagens rangerem, estava passando o tempo visualizando algumas novas atualizações no meu feed do Dexit. Dando uma checada em meu perfil, constatei que fazia bastante tempo desde minha última postagem e, durante minha estadia em Ylium, minha única movimentação online foi de quando encontrei o Horsea naquele singelo lago. Por outro lado, minha imagem já havia sido usada em algumas batalhas públicas, o que trouxe-me a memória daquele confronto dentro da simulação que seria utilizado para propaganda do serviço da Ecius com a Gentec futuramente.

Tal pensamento foi o responsável por fazer-me desligar o dispositivo.

Retirei-me da banheira com cuidado, fitando-me no comprido espelho que tomava grande parte da parede no sentido vertical e analisei todos os meus traços: minha pele já não mais possuía qualquer tipo de brilho, o tom dourado de minhas engrenagens demonstrava colorações pálidas devido à ausência do banho de óleos, sem contar que meu cabelo sofria com muito frizz devido à mudança rápida de temperatura e também falta de produtos capilares decentes. Puxei alguns produtos de minha bagagem trazida no chão e comecei a misturá-los dentro de um recipiente vazio.

— Extrato natural do óleo de uma Aspear Berry deve fazer minha pele resistir por mais algumas semanas… — no fim da mistura, quando encontrava-se verdadeiramente homogênea, a apliquei delicadamente com um pincel em minha face, encobrindo-a numa máscara levemente avermelhada. Quando estava prestes a fazer o mesmo na região do torso, um grande estrondo do lado de fora chamou-me atenção.

Era passível de se ignorar?

Tentei voltar a aplicar a mesma mistura ao redor de meus seios mas, antes mesmo que o toque macio das cerdas do pincel sequer atingissem minha pele, um novo estrondo ganhou força. O piado metálico de Se’phe ressoou por todo o ambiente antes de meus lábios entreabertos soltarem um prolongado suspiro. Larguei os itens e, com muita calma, enrolei-me no meu roupão de cetim rubro. Em passos vagarosos, retirei-me do banheiro a tempo de ver tudo o que acontecia na sala de estar.

Na minha presença, todos calaram-se no mesmo instante.

Como se tivessem virado estátuas, Amedee encontrava-se com ambos os braços levantados diante de Sibila que fazia guarda a algo que eu não conseguia discernir escondido atrás de sua figura. A grass-type contava com uma feição apavorada, encobrindo a face com seus diminutos bracinhos. No poleiro-decoração, Se’phe brandia suas asas enquanto lançava um olhar fustigante para ambos, pareciam terem despertado a ave metálica de seu sono profundo de descanso.

— Trinta segundos para explicarem-me o que está acontecendo aqui — no alto de meus dois metros, vagueei pela sala de estar com muita serenidade conforme afundava minhas mãos nos bolsos do roupão.

Amedee foi a primeira a tentar tecer alguma explicação. Balbuciando no seu idioma de espécime, gesticulou com suas mãos guardas de defesa e ataque simultaneamente, confundindo-se em meio ao ato. Enquanto isso, o Skarmory piava ruídos ensurdecedores mais acima, complicando totalmente a explicação. Já Sibila era a que apenas observava-me enquanto tinha suas duas perninhas completamente trêmulas frente ao avanço anterior da Mawile.

— Certo. Mostre o que esconde, Sibila. Estou segura de que não temos nenhum selvagem descontrolado entre nós por aqui — lancei um olhar à Amedee que, bufando, cruzou seus braços como de costume. A Gloom relutou a princípio mas, com muita insistência de minha postura, ela moveu-se alguns passos para a direita, revelando o que guardava.

O recipiente cilíndrico repleto de líquido esverdeado borbulhou uma série de vezes assim que foi me mostrado. Franzi o cenho tentando encontrar mais detalhes em meio à imagem, contudo, foi minha Pokédex, ainda no banheiro, que revelou o que havia oculto ali por meio de uma voz robótica assim que meus leitores ópticos pousaram sobre a espécie: um Solosis, num verde tão claro quanto o próprio líquido, quase mesclado por completo naquela água. Assim que a criatura abriu e piscou seu par de olhos, tornou mais fácil a leitura de sua figura com um semblante visivelmente assustado devido às movimentações que haviam ocorrido até então. Encontrei-me encantada pela misticidade da espécie conforme mais de seus dados eram entregues pelo dispositivo eletrônico ao longe quase num murmuro. [CL] — humilité. 2269a0a6c75c37d3b897be42d324ea6a
Embora tivesse sido delicado, o pequeno Solosis não viu com bons olhos o ato de tocar em sua defesa de vidro.

Seus olhos emitiram um brilho levemente azulado antes do meu dedo envolver-se naquela mesma fina película. Senti um recuo, como se alguém empurasse-me pela mão para trás conforme o objeto agora era solto sem minha permissão. O leitor da Pokédex, por sincronia óptica, revelava-me que o movimento usado tratava-se do Confusion. Antes do cilindro chocar-se contra o chão, emantou a si mesmo naquela mesma energia e pousou com segurança. Devido ao meu semblante de dor frente ao movimente utilizado, Amedee não precisou de qualquer tipo de ordem para agir.

Ela rompeu a distância entre si própria e o Solosis com um instintivo Iron Head, responsável por quebrar a estrutura envidraçada e fazer todo aquele líquido espalhar-se pelo carpete conforme a criatura psíquica era arremessada pelo ar para longe. Antes que eu pudesse tomar qualquer ordem frente ao ocorrido, foi Se’phe que decidiu agir em prol de seu tão querido silêncio, brandindo seu par de asas numa iluminação cintilante antes de atingir a espécie psíquica ainda distante do solo com seu Steel Wing. Sibila era quem não gostava nem um pouco de como a dupla estava lidando com a situação e tentava fazê-los parar.

— Esperem, não ajam imprudentemente, ele não tem cul-

O Solosis, ainda flutuando, enfezou-se com a dupla após receber a sequência de ataque.

Toda a composição gelatinosa ao redor de seu corpo emitiu uma textura diferenciada conforme brilhava, como se fosse feita pelo mesmo material que estruturava o cilindro de anteriormente. Com o Reflect utilizado, a espécie seguiu fazendo com que todo o seu corpo emitisse uma coloração esverdeada à medida em que o líquido de seu fenótipo borbulhava algumas séries de vezes ao denotar a utilização do seu Recover. Tendo recuperado a maior parte do dano sofrido, o pequeno psychic-type parecia certo de enfrentar a dupla de oponentes.

A Mawile e o Skarmory pareciam esperar minhas ordens. Que… atípico, hm? Uma chance de vê-los em sincronia.

— Se’phe, use o Swift. Treine sua mira e evite acertar qualquer móvel — O Pokémon abriu suas asas ao rodopiar dentro do espaço da sala de estar e lançou uma saraivada de estrelas em direção ao Solosis que recebeu diretamente a sequência de dano. — Amedee, em guarda. — A Pokémon manteve-se atenta no campo de batalha, contudo, não realizou qualquer ação.

O psíquico ergueu seu olhar sobre a fairy-type e disparou um raio multicolorido provindo do seu Psybeam após concentrá-lo no topo de seu corpo.

— Intercepte — uma ordem.

Amedee avançou com plenitude e delicadeza tal qual uma bailarina seria capaz de fazer. Rodopiando em seu próprio eixo, saltou com rapidez e de forma quase instantânea ganhou proximidade ao Solosis, momento perfeito para que, na balança entre a serenidade e a violência, conseguisse pender para o segundo elemento assim que depositou ambos os braços envolvidos numa energia obscuras sobre o corpo gelatinoso da espécie, arremessando-a contra o chão. O Psybeam ainda assim a atingiu e, de perto, foi responsável por causar alguns danos colaterais na Pokémon que balançou sua cabeça assim que os olhos demonstraram espirais: a confusão era responsável por bagunçar seus pensamentos.

— Termine com isso, Se’phe. Mantenha a distância — a ordem implícita para utilização do Swift que, numa chuva de constelação prateada, perseguiu o Pokémon conforme esse tentava desviar por entre os móveis. As estrelas realizaram uma curva ao redor da mesa de centro e encontravam-se próximas o suficiente para atingí-lo, até que…

Plim!

No lugar do Solosis, uma almofada do sofá. A Pokédex detectou uso do Ally Switch assim que a criatura passou por detrás de mim, até que, por fim, fosse agarrado pela própria Sibila que encontrava-se mais atrás, também em guarda. Embora a Pokémon demonstrasse uma feição preocupada e não estivesse nem um pouco satisfeita com tudo o que ocorria, ela manteve-o em um abraço antes de liberar um aroma característico do Sweet Scent, fazendo-o lentamente perder toda a ira que tomava seus sentidos, sendo substituída por uma sensação de leveza. Mesmo eu, Amedee e Se’phe parecíamos nos deixar levar pelo maravilhoso cheiro.

Aproveitando a proximidade, fui rápida em buscar uma Poké Ball deixada em cima da mesa central junto de mais utensílios de minha segunda bagagem e a arremessei sobre a espécie. Um feixe escarlate o envolveu antes da esfera bicolor cair por entre os braços da Gloom e começar a mexer-se lentamente em sentido pendular sobre o carpete cinza. De toda forma, se eu não o capturasse, já preparava uma segunda para ser lançada: era melhor capturá-lo do que seguir com a confusão em meu primeiro dia no apartamento novo.

Dado de Selvagem - Incomum Star Star


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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por Fisheye Seg maio 25, 2020 1:08 am

[CL] — humilité. 303
  • Ameede ganhou 10 pontos de Experiência;
  • Saúde: 94%, se recuperou da confusão após a batalha.

[CL] — humilité. 227
  • Se'phe ganhou 10 pontos de Experiência;
  • Saúde: 100%, está bem.

[CL] — humilité. Labeel10
  • Labeele ganhou 25 Bitcoins (20 + 25% bônus Magnata);
  • Gastou 2x Poké Ball, subtrair da ficha.

Obs: Não considerei Sibila na batalha por ter apenas acalmado os ânimos do Solosis ao fim.

Solosis Star Star
EXP: 00/200

Psybeam[CL] — humilité. Psychic [CL] — humilité. Special
Charm[CL] — humilité. Fairy[CL] — humilité. Other
Psychock[CL] — humilité. Psychic [CL] — humilité. Special
Reflect[CL] — humilité. Psychic [CL] — humilité. Other
Skill Swap[CL] — humilité. Psychic [CL] — humilité. Other

Interpretação impecável, tanto da personagem como dos pokémons. Parabéns pela Captura!
Fisheye
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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por Hummingbird Seg maio 25, 2020 10:19 pm


19:02, Magomedov
A ponte.

Céus, como foi insuportável lidar com toda aquela multidão e toda a burocracia por traz daquele evento. Todos queriam estar presente o tempo todo, ainda que a maioria só o pudesse fazer se, dentro de suas limitações, tivesse reconhecimento e fama o suficiente pra isso. E é claro, eu não estava entre eles. Então precisei ter paciência, saber abordar as pessoas certas, até conquistar a atenção de um dos assessores de McQueen. O objetivo era unicamente obter seu contato pessoal ou mesmo chamar-lhe atenção para uma possível negociação com a empresa que eu represento. No entanto, a única, e talvez até mais valiosa informação que fui capaz de obter; tinha nome e endereço.

Labeele Lavina, hmm? — mencionei, vasculhando em meu Dexit se encontrava algo sobre ela.

Havia pouca coisa nova, pelo que pude perceber. Suas atualizações não movimentaram muito a sua reputação nos últimos dias, coisa que me fez sentir uma estranha identificação com ela. Presumo que esteja em ascensão, tal como eu. Será que é prestigiada por herança ou um nome famoso? Difícil saber. E eu também não queria ser indelicado ao ponto de pesquisar sua vida privada apenas pelo desprazer de julgá-la por algo tão superficial.

Sybila, verifique o horário do coquetel promovido pela equipe do Boris, por favor? — solicitei, enquanto realizava os preparativos através do menu projetado em meu relógio. O tempo passou rápido, e a inauguração da Mimibella já estava em seu ápice, coisa que me garantiu uma escapada tranquila e sem levantar suspeitas. O motorista já me aguardava a postos, na saída da elegante cobertura. Entrei no carro segurando uma última taça de champagne, enquanto o motorista cuidava das formalidades com o pessoal da segurança. Sybila, por sua vez, retornou o contato revelando que o coquetel começava em exatamente uma hora. Aquilo imediatamente me trouxe alívio, ao passo que um sorriso de ar superior ganhava destaque em meu rosto.

Peço que envie esta mensagem para Lavina, e posteriormente avise ao Secretário Sasha que estenderemos nossa agenda para um último compromisso do dia, certo querida? — ordenei, dando um último gole em meu champagne. O líquido desceu borbulhando, quase que como uma provocação, algo que diz; a noite é uma criança, e você precisa aproveitar no seu melhor. Tal como as palavras de McQueen ressoavam em minha memória, em acréscimo ao efeito da bebida é claro. Motivado então pelo exagero e o extravagante, solicitei ao motorista que me levasse em casa para que eu tomasse um banho e me vestisse apropriadamente para o meu último compromisso do dia.

Desta vez, o visual requer o excêntrico; o incomum. Isso me tenta a escolher uma peça excepcional, coincidentemente marcada pela grife Mimibella. Um terno azul marinho metalizado, visual extremamente profissional e superior. Seus botões em destaque pelo trabalho minimalista e extremamente sofisticado. O "M" como representação da grife, talhado de maneira sutil e elegante em cada um dos botões. Em acessório, um cachecol de tons escuros que dispensava completamente a presença de gravata ou colarinho. Diferente da maioria, este cachecol esbanjava leveza, de mãos dadas com a elegância e finesse. A bengala, desta vez, era banhada em prata. O contraste quase perfeito com a pulseira de meu relógio, também prateada e exageradamente marcante. Tudo para garantir que numa primeira impressão eu esteja a altura de um verdadeiro assassino, como diria McQueen. Antes de sair, um toque cítrico do meu perfume Detroyano, presente de uma de minhas negociações mais bem sucedidas com empresas de lá. Somente depois disso, eu estaria pronto para o encontro.

Em minha mensagem para Lavina, estava escrito;

"Boa noite, Senhorita Lavina.

Muito prazer, me chamo Ivar Antonivich, magnata e representante empresarial da Zhivoy led. Peço que me perdoe pelo contato tão informal, ao passo que insisto na possibilidade de me redimir através do seguinte convite. Uma equipe de investidores e entusiastas da OVAZON labs está realizando esta noite, um coquetel empresarial; onde empresários e investidores dos mais variados ramos vão se encontrar e prestigiar a empresa. Eu fui convidado, e gostaria que você me acompanhasse. Um amigo em comum recomendou fortemente a sua presença, alegando que nossos vestuários tem muito em comum; uma perfeita dupla do crime, ele disse. McQueen manda lembranças. Aguardo você, meu motorista estará aí em 30 minutos.

Espero conhecê-la esta noite, Lavina. Até breve. "


Observação escreveu:Considere que no convite também tem o endereço da cobertura residencial onde vai rolar o coquetel, e também o horário. O motorista vai passar pra buscá-la, e eu já estarei no carro, o que permite que se você aceitar o convite, possa interagir comigo assim que entrar no carro.

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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por L.L Ter maio 26, 2020 1:06 am

Humilité


A música tomava conta do apartamento.

Compor um time com cada vez mais integrantes é uma bênção a partir do momento em que seus Pokémon podem realizar tarefas domésticas, como por exemplo varrer cacos de vidro do carpete e limpar os locais úmidos. Enquanto Sibila era impecável em toda a organização junto de Amedee, Se’phe era quem utilizava de sua apurada visão para ver quais pontos precisavam ser arrumados ou aonde ainda haviam restos do recipiente quebrado na batalha anterior. Enquanto isso, a Poké Ball do Solosis encontrava-se em descanso junto das demais esferas que eu havia deixado sobre uma prateleira decorativa.

Conforme a organização do apartamento sucedia-se com sucesso, minha pele triunfava novamente.

A máscara com extratos de Aspear Berry serviu muito bem seu propósito: trouxe-me o brilho incandescente perfeito para a tonalidade de minha derme, tornando-a também macia e perfeitamente hidratada: até mesmo as olheiras acumuladas das longas viagens realizadas haviam sumido frente aos efeitos da máscara caseira. Não parei por aí: desenvolvendo mais de meus dotes na mixologia, terminei meu drink feito com Pecha Berry numa daquelas taças luxuosas já pertencentes à própria moradia. Ingeri o líquido conforme sentia o fator detox tomar conta de meu corpo lentamente, eliminando as devidas impurezas juntamente do gosto adocicado pertencente ao fruto.

— Sirvam-se, meus petit — deixei uma bandeja sobre a mesa da sala com três copos distintos. Acredite: foi uma cena e tanto ver a Amedee em pessoa ajudar Se’phe a beber levando o copo à sua boca metálica.

Mas não foi somente o ato altruísta da Pokémon tipicamente mau humorada que despertou minha surpresa: uma mensagem foi noticiada pela minha Pokédex através de um bipe sonoro emitido. Tal som era responsável por avisar-me quando receberia anúncios específicos de emprego ou de contatos pessoais, o que queria dizer que, bem, se não fosse a própria Esli tentando saber mais a respeito de minha negociação, tratava-se de um novo cliente depois de um acordo tão turbulento. Assim que ganhei o dispositivo em mãos, assustei-me com o contato desconhecido no Dexit juntamente de um perfil que exalava o teor que apenas nós, magnatas, estamos acostumados a possuir.

Li a mensagem sem demonstrar entusiasmo no olhar. O drink? Deixei que Sibila o finalizasse. Na volta, levantei algumas pesquisas sobre aquele nome levemente familiar… Antonivich, hm? De fato, o rapaz possuía um legado em suas costas, embora não parecesse ser um empresário de calibre tão apurado. Talvez…

— Isso tudo é apenas um jogo seu, não é, McQueen? — Cuspi tais palavras com desdém. Franzi o cenho à medida em que meu paladar sentia falta do teor adocicado advindo do drink de Pecha Berry e, assim que tentei recuperá-lo, percebi que a Gloom não havia deixado nem mesmo os pequenos cubos de gelo. Culpada, ela fez menção de retornar o líquido à taça com sua baba, mas a interferi. Non, non… isso são modos, mademoiselle?

Observei aqueles olhos tão tímidos conforme a Pokémon corava pela vergonha em ter finalizado o drink por completo. Perdi alguns segundos enquanto meus dedos encaracolavam-se em uma de suas folhas responsáveis por pender como se fossem mechas de cabelo alaranjadas por debaixo do bulbo em sua cabeça. Mais atrás, à sua própria maneira, Amedee e Se’phe pareciam lentamente desenvolver alguma espécie de diálogo conforme tinham a Poké Ball parara de Solosis na prateleira como assunto. Diante de tantos detalhes que fomentavam as filosofias entranhadas em meu subconsciente, senti um sorriso tomar conta de meus lábios ao perceber a grande oportunidade que aquela noite me aguardava.

— Quanto mais vezes participamos de um jogo, mais tornamo-nos conhecedores de suas regras. Não concorda, Sibila? — a Pokémon pouco pareceu entender.

Puxei a chave do apartamento, pressionei o botão de entrada e rapidamente a porta deslizou à esquerda com sutileza. Rapidamente certifiquei a caixa de correio acoplada à parede do corredor pertencente ao meu número de porta. Como esperava: havia ali um envelope com o selo de coroa dourada envolta num anel prateado, a marca de McQueen. Ao abrir o material, constatei os verdadeiros itens que anteriormente havia jogado descarga a baixo: tanto o Nero Pass como o próprio OVAZON Coupon chegavam a ter mais detalhes condecorando-os do que suas versões falsificadas.

— Você chega a ser quase um vencedor, Alejandro. Mas eu nunca participo de um jogo sem antes saber de suas regras — murmurei.

Eu seguiria aquele roteiro até conseguir o que eu de fato almejava. Sendo assim, quando fechei a porta atrás de minhas costas, respondi a mensagem com a devida formalidade, ainda que fosse por um meio levemente pessoal.

Bonsoir, Monsieur Antonivich.

É com palpável gratidão que recebo seu convite nesta noite tomada pelas estrelas do imprevisto. De fato, McQueen é um excelente amigo e portador de contatos severamente interessantes dos quais eu vivo surpreendendo-me. Dentro do tempo solicitado, irei ao seu encontro como me foi informado: não preocupe-se, a pontualidade é uma linha tênue que costumo respeitar com a devida importância, mas nunca maior do que a minha chegada.

à plus tard.

De volta ao interior do apartamento, ressoei exatamente três palmas antes de trazer a atenção de meus Pokémon a mim. Expliquei a situação com sua devida importância conforme retirava a toalha amarrada de minha cabeça, fazendo com que meus fios negros pendessem lateralmente demonstrando os resultados positivos após o tempo em que ficaram empapados no creme de hidratação. Rapidamente dirigi-me ao quarto que, para minha surpresa, contava com um pequeno closet: extremamente miúdo se comparado ao meu anterior, mas serviria. Ali decidi arrumar algumas de minhas roupas da bagagem.

Hey, I want it all, don't have to choose
And when the heart wants what it wants, what can I do?


No meio da arrumação, selecionei um visual perfeito para a noite.

Meu roupão de cetim escarlate foi lentamente deixando meu corpo como se fossem amantes despedindo-se após uma longa noite de prazeres: o toque macio e aquecido do tecido logo foi substituído pelo apertado de uma de minhas camisas pretas gola alta da Bliss Sey à medida em que a calça branca de mesma marca acobertava perfeitamente minhas longas pernas, fazendo jus à sua cintura alta ao chegar no nível de meu umbigo, sobrepondo o tecido obscuro que tomava conta de meu abdome.

So I'll take that one, that one, yeah, that one too
Luxury and opulence, Cartiers and Tesla X's


Em meio aos diversos tecidos pendurados em seus cabides, minha mão percorreu pela vasta disposição de roupas até achar uma das maiores, disposta no fim da coleção por ordem crescente. Puxei o casaco oversized da grandiosa L-Punny antes de trajá-lo com vagarosidade, aproveitando ao máximo do momento quase que sagrado. Toda a sua extensão grandiosa chegava a ser tão colossal que, mesmo para uma pessoa alta como eu, poderia ser lido como um vestido uma vez que chegava à região de meus joelhos.

Calabasas, I deserve it
Call me crazy, call me selfish
I'm the baddest and I'm worth it


É claro que o visual não estava nem perto de ser finalizado. O que posso fazer com um casaco oversized, camisa tal como calça de gola e cintura alta, mas sem um perfeito desfecho? Por conta disso, minhas mãos agiram quase que automaticamente em direção ao cinto de couro preto pendurado num dos ganchos do closet, ainda acostumando-se com o novo ambiente. Com detalhes diamantinos destacados em facetas hexagonais, era capaz de refletir mesmo a mais ínfima das iluminações. Lacei-o em minha cintura, passando a fivela com um ar de vitória assim que fechou-se com um tic, ostentando as iniciais da marca assim que tornaram-se unidas frontalmente: LB ou, para os leigos, Luxury Ball.

Gimme just a little bit more, little bit of excess
Oh, me, oh, my
I don't wanna hear "No, no"
Only want a "Yes, yes"


Diante do espelho, percebi que ainda faltava algo. Portanto, a bolsa de preta anteriormente usada na viagem tornou-se um acessório perfeito para a ocasião, juntamente da rápida, entretanto impecável maquiagem à medida correta que coroou como a cereja do bolo todo o look construído em cima da balança perfeita: cada peça era responsável por tomar conta da vulnerabilidade da anterior e assim por conseguinte. Levei o batom negro aos meus lábios, fazendo-os combinarem perfeitamente com minha pele de ébano e, no fim do ato, penteei meus fios lisos para trás num coque luxuoso, acompanhado por argolas douradas que pendiam de minhas orelhas.

Pelo canto do espelho, era possível ver Amedee e Sibila na porta completamente encantadas com a forma em que me viam.

Say I'm neither, would you believe her?

— Eu pediria para que desejassem-me sorte, mas seria um ato tolo — minha larga bota enegrecida munida de salto tomou minhas pernas com muita facilidade antes de eu desfilar por entre ambas as Pokémon ainda boqueabertas, principalmente a grass-type — eu não preciso de sorte. — Virei-me a tempo de retornar a dupla para suas Poké Balls. Em sequência, foi a vez de Se’phe, que ainda utilizava a decoração no teto como poleiro. — Perdão, Amedee, sei que detesta encontrar-se eclausurada, mas levarei-a comigo dessa vez. — Ao chegar próxima da porta, busquei também as demais Poké Balls, bem como a do recém capturado Solosis.

Minha bolsa logo tornou-se recheada por alguns itens básicos de uso,  e é claro que tanto o Nero Pass como o OVAZON Coupon faziam-se presentes entre esses. No fim, apoei-a em meu ombro esquerdo conforme buscava com minha mão direita a sombrinha McQueen dada a mim mais cedo. Pontual como de costume, logo o interfone ressoou por todo o apartamento, combinando perfeitamente com o timing em que  um sorriso triunfante ganhou meus lábios enegrecidos pelo batom.

— Estou a caminho — murmurei respondendo ao controle da chave pelo suporte de voz.

Tac, tac, tac… era a melodia de minhas botas contra o piso do corredor do 32º andar antes de adentrar o elevador privado.

- 2x Aspear Berry;
- 1x Pecha Berry.

Referência de Vestuário:

[CL] — humilité. 303
[CL] — humilité. 227
[CL] — humilité. 044
[CL] — humilité. 577
vazio
vazio


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Re: [CL] — humilité.

Mensagem por Hummingbird Ter maio 26, 2020 1:34 pm

19:12, Magomedov
Em 10 minutos cravados eu estava pronto.

No auge de minha elegância, apanhei minha bengala folheada em prata e talhada em um design clean; eu diria até minimalista se comparado ao que estou acostumado de usar, e me dirigi em passos apressados rumo à saída do apartamento. O motorista já havia sinalizado em mensagem que estava a minha espera. Joguei as pontas do cachecol por traz do ombro direito e ultrapassei os limites do meu apartamento, deixando para traz uma porta com tranca automatizada e alarme de segurança ativados.

À plus tarde — mensurei enquanto checava sua mensagem uma segunda vez, ainda à caminho do veículo que me aguardava.

Tudo estava correndo como o esperado. Labeele aceitou o meu convite, devolvendo-me a mensagem com uma outra; recheada de profissionalismo e requinte. Algo em suas palavras me fez lembrar vagamente o jeito de se expressar que Alejandro dirigiu a mim mais cedo. Acredito que em questão de comportamento e modos, os dois tenham muito a compartilhar. Nuances por traz de gestos e até mesmo vocabulário. Tudo isso me encanta, e me faz nutrir interesse por trocar experiências com essas pessoas. Eu estava encantado, e tudo corria bem até que numa distância que não deveria passar dos 40metros, entre mim e o estacionamento do condomínio; eu me deparei com o primeiro obstáculo da noite.

Sybila, por favor, faça o seu trabalho. — dono de um tom de voz seco e impaciente, coordenei o relógio para que identificasse imediatamente aquela criaturinha que zanzava, de um lado para o outro, interrompendo o meu trajeto até o carro. E não me entendam mal, em qualquer outra ocasião eu a teria ignorado completamente. O fato é que no meio de sua dança incompreendida, a criatura também disparava quase que incessantemente pequenos cubinhos de gelo que certamente em sua perspectiva deturpada; serviam-lhe de brilho para o espetáculo. Confesso que, visto de outro ângulo, havia certa beleza ali.

Sybila acompanhou minha análise a distância e não demorou para devolver-me um nome. Snorunt. Um pokémon do tipo gelo, típico da região e que normalmente costuma ser bem tímido e recluso. Ainda que, no que diz respeito àquele pequeno exemplar, ele parecia dominar completamente o cenário de sua performance. Seus passos, apesar de fora do ritmo e um tanto apressados demais, disfarçavam a sua evidente falta de mobilidade e denotavam um apreço pelo espetáculo que a criatura tanto esforçava-se para encenar. E ao passo que fui contornando o terreno para me aproximar e enxergar mais de perto, notei que o pequeno não se intimidou. Seus olhos pesaram sobre mim, de canto, julgando se eu era apto ou não para presenciar o seu show.

Destemido, eu gosto disso. — mencionei.

E eu digo que talvez aquele seja o meu primeiro erro da noite. Referir-me ao pequeno como ele, e não ela, deixou-o enfurecido. A Snorunt, inconformada com a confusão, parou o seu espetáculo imediatamente e mirou os pequenos cubos de gelo em minha direção. Aquilo foi um ultraje, por mais que a julgar pela distância os pequenos blocos de gelo jamais me atingiriam. Só o fato de me ameaçar com eles, foi o suficiente para que eu perdesse o encanto por sua apresentação e decidisse fechar as cortinas por hoje. Afinal, eu não tenho mais tempo pra isso.

Sua ousadia vai lhe custar caro, querida. — imediatamente puxei a pokebola de minha Persian, liberando-a no caminho Fake Out! — ao passo que, com um comando de voz seco e impetuoso, coordenei o fim daquele espetáculo.

A Snorunt sequer obteve reação. Yuvelir materializou-se em sequência, substituindo o brilho avermelhado do mecanismo da pokebola pelo esverdeado marcante de seu olhar penetrante. Aquilo certamente foi a última coisa que a pequena Snorunt vislumbrou, antes de ser atingida por um arranhão quase fatal, deixando-a trêmula e incapacitada. A persian tinha um certo apreço por dar o melhor de si naquele primeiro movimento. Ele era sua marca; a primeira impressão. Portanto, ela nunca o executara sem precisão. O arranhão foi certeiro, e forte o suficiente para incapacitar a Snorunt durante o primeiro, e arrisco dizer último turno de sua liberdade.

Acabe com isso. Play Rough. — meu olhar, o tempo todo pesando sob a imagem da Snorunt.

Aquilo precisava ter significado, era uma punição. Desde o momento em que escolheu me julgar como inapto para o seu espetáculo, até o momento que seria derrotada pelas garras de uma predadora fatal e, indubitavelmente, mais elegante que ela. Portanto Yuvelir não mediu esforços. Ela nem precisava de tanta pompa e preparação para realizar aquele ataque final, mas ela anseia por isso. O momento do bote é o ápice de sua caçada elegante. Seus movimentos sinuosos, sua provocação, tudo contribui para que aquele momento seja o climax da situação. E as cortinas se fecham, ao passo que a pequena Snorunt rodopia pós-atingida pelo arranhão fatal de Yuvelir. Sua fraqueza indicando estar incapacitada para continuar o combate.

Olhei uma última vez para o relógio e, alarmado por um possível atraso, apressei-me em lançar uma de minhas pokebolas extras no quase-cadáver da Snorunt derrotada. E eu não preciso dizer que a luz esverdeada confirmou uma captura que, ao meu ver, já estava decidida desde o momento em que aquele selvagem cruzou o meu caminho. Yuvelir apanhou a pokebola e veio até mim. Nós dois seguimos em passos apressados até o carro, onde o motorista nos esperava alarmado pela possibilidade de um atraso. Pedi então que ele fizesse o impossível para garantir nossa pontualidade.


E assim ele o fez.

Em 30 minutos exatos desde o envio de minha mensagem à Labeele, estávamos em frente a sua casa. Com permissão do sistema de segurança em seu apartamento, o motorista conseguiu anunciar nossa presença e em alguns segundos, teríamos como resposta a presença estonteante daquela que portava o verdadeiro significado da noite em si mesma. Sua pele negra ostentava a beleza do brilho das estrelas e qualquer outra luz artificial que se fazia presente por onde ela passava. Arrisco dizer que havia algo além da maquiagem. E os seus passos elegantes guiariam-na até o meu carro, garantindo-me tempo suficiente para sair e abrir-lhe a porta como de fato um cavalheiro deve fazer.

É um prazer recebê-la, Senhorita Lavina. — seria minha saudação, mantendo a porta do carro levemente aberta para que ela conseguisse entrar sem esforço algum Se me permite dizer, a noite lhe vestiu com perfeição. Está deslumbrante. — terminaria aguardando então um cumprimento de Lavina, antes que ela entrasse no carro para então seguirmos até a festa.

Observação escreveu:Fiz uma breve captura no início do post. E também aproveitei pra finalizar os preparativos do nosso encontro, coisa que até o momento acredito não precisar de narração.

Peço que, se possível, você interprete até o momento em que estaremos dentro do carro. Assim posso conduzir a gente até o coquetel de empresários e depois vamos ter cada um sua liberdade individual de interpretação, certo?

Dado Evento


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Re: [CL] — humilité.

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