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[CL] Novo Rumo
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[CL] Novo Rumo
Novo RumoSumário
APGarceovFotos de áreas principais do apartamento;
01ºObjetivoEntrar na Academia de Njorlune;
02ºObjetivoSer enviado para pesquisas de campo (Memorial Esmeralda);
03ºObjetivoViajar para Pardosa.
01Encontro NPCPasseio de carro com Beatrice, deixando Hiragi em seu apartamento;
02Sem eventoRecebimento de itens do Gacha e post de interação com Garceov;
03Encontro Horda Batalha contra uma Horda de 5 Carbink ; devolução de joias roubadas para mulher desconhecida, com postagem na Dexit;
04Carta de AdmissãoRecebimento da carta de admissão e post de interação com Garceov, sem evento;
05Encontro Comum Batalha contra Igglybuff , filmada e postada integralmente na Dexit. Sequencia com interação com Garceov;
06Sem eventoAnunciado em On Game interesse no curso Engenharia Mecatrônica; iniciado procedimento de elaboração do projeto;
07Sem eventoElaboração da programação base do projeto e primeiro teste em simulador, com indicação de alguns bugs;
08Encontro NPCElaboração de modelo 3D do projeto, com alinhamento com a programação base e teste em simulador virtual; Sequência com batalha contra Hiragi e publicação dela na Dexit;
09Sem eventofinalização da montagem do projeto e publicação de pesquisa;
01ºPostagem--;
02ºPesquisaPublicação de pesquisa envolvendo as leis primordiais da robótica;
03ºBatalha contra A. SandshrewPostagem da batalha completa do re:Mesh contra A. Sandshrew do Hiragi no espaço no terraço do prédio;
04ºPesquisaPublicação de pesquisa envolvendo programação de comandos por voz;
Mitsuyo
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Re: [CL] Novo Rumo
Novo Rumo Tão logo quanto chegamos à via principal da cidade, um veículo como eu nunca havia visto antes aproximou-se de nós. Ele tinha uma superfície arredondada e uma armação que parecia extra leve e dava impressão de ser quase toda de vidro. Também não possuía rodas, flutuando a alguns centímetros do solo, sem fazer ruído algum. Para nossa surpresa, foi Beatrice quem fizera a frente, liberando-se do apoio que eu lhe prestava para caminhar e indo até o carro, tentando aparentemente mancar o mínimo possível. Após alguns instantes falando com o motorista, acenou para nós, fazendo sinal para que nos aproximássemos. - - Senhorita Beatrice, sua irmã mais velha está preocupada com sua segurança. Já faz algumas horas que ela mandou-me lhe procurar, por não ter notícias suas. - informou o motorista, alguns minutos após ter começado a conduzir o veículo. Não havia se apresentado ou tampouco demonstrado alguma diferença à nossa presença. - A garota parecia emburrada. O motorista, por sua vez, não esboçou qualquer reação ou resposta, mantendo-se calado. Me perguntei se ele apenas achava melhor não retrucar ou se ele seria alguma IA. Ao invés disso, finalmente pareceu dar-se conta da presença de mim e de Hiragi no banco de trás. - E esses dois, de onde os conhece, senhora? - - - Olhei para o garoto, sem entender o porque das meias verdades, e ele apenas retribuiu meu olhar profundamente, cheio de um significado bastante explícito que pude entender sem muita dificuldade: depois conversamos. A garota, por sua vez, olhou para o rapaz com certa gratidão. Algum tempo depois, nos despedimos de Beatrice e descemos próximo do prédio onde Hiragi morava. Ele havia dito para que eu pedisse para ficar perto da casa de Garceov, pois já era tarde, mas eu insisti em acompanhar ele até em casa e ele acabou cedendo. - - - Os olhos do garoto pareceram lampejar de uma nova animação, e ele levou alguns instantes para me responder, enquanto parecia pensar, debatendo consigo mesmo alguma coisa que só seus próprios pensamentos pareciam saber. Num movimento repentino, o garoto se aproximou subitamente e me deu um abraço apertado. Seu corpo parecia quente, e ele tinha cheiro de produto de limpeza misturado com mais alguma coisa seca. Quando me soltou, estava estampando o mesmo sorriso que eu normalmente via em seu rosto: animado e descontraído. E foi com esse sorriso que ele me respondeu, enquanto pegava em minha mão e parecia brincar com meus dedos, como uma distração e como se pedisse compreensão. - - Nos despedimos e, por um pequeno instante antes de o garoto fechar a porta depois de eu sair, pude notar um mínimo vacilo em seu sorriso em seu sorriso, da mesma forma que eu já vira tantas vezes em Phillip antes, quando ele tentava insistentemente fingir que estava tudo bem. Corri para casa, apenas vendo Garceod e Atalanta de passagem e avisando-os que eu estava sem fome, indo direto para meu quarto. Naquela noite, com minha mente sendo inundada pela torrente de lembranças que eu tanto tentava refrear, chorei como não chorava desde a primeira noite que passei sozinho em Njorlune. |
Mitsuyo
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Re: [CL] Novo Rumo
- Richard ganhou 10 Bitcoins.
Um post de introdução do background de ambos os NPCs curto mas bem feito. Vou esperar sua próxima movimentação a fim de decidir qual a melhor forma de passar Minor Quests para o personagem no momento atual tendo em vista seus objetivos.
chansudesu
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Re: [CL] Novo Rumo
Novo Rumo Acordei com uma batida na porta. Olhei para o display próximo à cabeceira da cama e verifiquei que ainda era bastante cedo, mas ainda assim significava que eu já estava há mais de dez horas trancado no quarto. - Pulei da cama tão depressa que sequer tive tempo de raciocinar muito do porque ser o homem a levar qualquer tipo de entrega pra mim, ao invés da Atalanta. Catei qualquer roupa que estivesse à vista e, quando o homem já estava dentro do quarto, deparou-se comigo tendo vestido uma calça pelo avesso e tentando tirar meu braço do buraco para a cabeça na camiseta. - - Reparei então na caixa que havia nos braços do homem, do mesmo tipo que eu abrira no dia anterior: uma caixa hermeticamente fechada da Gentec com as recompensas do Gacha. - - - Bingo. Desviei o olhar, evitando contato direto com seus olhos. Sentia como se, caso eu tentasse suportar o peso de seus olhos, ele seria capaz de ler através de mim. - Garceov abaixou-se à minha frente, colocando sua mão sobre meu ombro, e fitou-me à altura de meus olhos, que estavam baixos. Os ergui para analisar sua expressão. Ele parecia sincero e realmente preocupado. Além disso, o que ele dizia era verdade, e eu sabia disso, sem falar que desde que eu havia me mudado para seu apartamento, que eu muitas vezes já me pegava pensando como casa, a gente tinha começado a se aproximar bastante. - A expressão de Garceov tornou-se, por um breve instante, em algo que pareceu um misto de culpa com indecisão, mas foi tão rápido que nem tive tempo de me ater muito a isso. Antes que eu falasse mais qualquer coisa, o homem sentou-se ao meu lado e rapidamente me puxou para um abraço do qual não tive condições de apresentar qualquer resistência mesmo que quisesse, considerando o quão maior que eu ele era. Enquanto afagava minha cabeça naquele abraço, consolador, seguiu falando. - Sequei algumas lágrimas que haviam escapado durante o abraço. Fui pego de surpresa pelo acolhimento que ele, mais uma vez, me transmitia. Eu sentia falda de Phill e de toda a companhia e cumplicidade que tínhamos um pelo outro, mas eu já não podia dizer que estava sozinho e abandonado. - -
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Mitsuyo
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Re: [CL] Novo Rumo
Novo Rumo Antes de subir para o café da manhã, aproveitei para liberar meus pokémon de suas respectivas pokéball e apresentar a casa à Luna. A pequenina realmente não estava habituada com um ambiente urbano e doméstico, então ainda que ficasse um pouco ressabiada com cada coisa nova que via, também demonstrava grande interesse e curiosidade. - - Não muito tempo depois, já saía do Centro Pokémon com meus companheiros totalmente recuperados. Glinch já estava bem, então nem precisou ser verificado, mas tanto Mesh quanto Luna haviam ficado bastante cansados das aventuras de ontem. - Devolvam minhas joias! - ouvi o grito de uma mulher, vindo de um beco mais ao lado - Essas joias são minhas! Elas são minhas por direito! Corri até o local de onde vinham os gritos, onde encontrei uma mulher caída no chão, olhando em direção a um pequeno bando de pokémon rochosos que fugiam do lugar pulando por diversas caixas empilhadas. - - Aqueles trombadinhas, eles levaram minhas joias! Elas estavam guardadas em um porta-joias de quartzo rosa, eles levaram ele com todas dentro. Por favor, você precisa me ajudar, eu não tenho nenhum pokémon para batalhas aqui comigo... - a mulher parecia realmente desesperada e, a julgar por sua aparência e vestimentas sofisticadas, pude imaginar que suas joias também não seriam nada simples. Corri para a direção por onde os pokémon haviam escapado e, com um pouco mais de dificuldade do que eles, escalei a pilha de caixas até um tipo de plataforma que havia sobre um prédio baixo. O lugar parecia, assim como o resto da cidade, fundido à montanha, e possuía um tipo de torre sobre ele, com uma porta e uma escada, por onde imaginei que os pokémon poderiam ter escapado. Segui correndo pelas escadas, chegando no topo já ofegante e sentindo algumas pontadas no abdome. Garceov tinha razão, eu tinha hábitos bastante sedentários, e duvido que algumas semanas atrás eu teria conseguido subir tudo isso tão rápido assim. O topo da torre era um lugar simples mas, ao mesmo tempo, incrivelmente bonito. Não possuía teto, mas tinha paredes de cristal em todos os lados, projetando aquelas luzes multicoloridas características da cidade, e servia como uma espécie de passarela entre alguns prédios mais altos que haviam ali, com um espaço maior servindo de jardim suspenso, onde estava o grupo de pokémon que eu perseguia. Eles saltitavam felizes em torno de algo que refletia um tom róseo. Só podia ser o estojo de joias. Aproveitei o momento de distração deles e saquei minha pokédex para identificá-los. Era um grupo com cinco Carbink, pokémon do tipo fada e rocha e que possuíam gemas preciosas encrustadas na rocha que formava seu corpo. -
Mesh rapidamente começou a girar suas engrenagens, preparando-se para uma ofensiva, e antes que os adversários esboçassem reação o pokémon aproveitou do impulso e se lançou diretamente contra o menor e provavelmente mais frágil dos Carbink, atingindo-o em cheio com seu ataque e lançando-o para longe. Os demais, pegos de surpresa, optaram por saltar para longe em reflexo, com exceção de um, o maior deles. O rochoso fez surgir, à sua frente, uma rocha de cor escura e aparência maciça, lançando-a contra Mesh. Ao atingi-lo, o peso da rocha fez com que meu pokémon caísse ao solo, atordoando-o por alguns instantes, tempo o suficiente para que os demais Carbink voltassem a agir, cada um deles repetindo o movimento do primeiro, mantendo Mesh no chão. - Ainda que meu pokémon tivesse uma boa defesa e fosse resistente ao tipo de ataque dos Carbink, caso essa situação seguisse por mais tempo ele certamente estaria na pior. Mesh, como ordenado, começou a girar com velocidade duas engrenagens, tentando repelir as rochas que vinham uma atrás da outra, até que uma luz branca começou a ser emanada do pokémon. Uma das engrenagens começou a aumentar muito de tamanho, gerando uma menor logo à sua frente, que voltou a encaixar-se na outra. Saquei minha pokedex rápido, em tempo de gravar o fenômeno enquanto identificava a evolução. Assim que a luz cessou, o aparelho anunciou: Mesh havia evoluído para um Klang. O tamanho e corpulência atuais de Mesh, além de sua defesa superior à anterior, o permitiram finalmente libertar-se das rochas que estavam sendo lançadas contra ele, nos dando uma nova oportunidade de contra ataque. Segui capturando a batalha com o item que tinha em mãos. O pokémon, como que se lesse meus pensamentos, lançou-se contra o grupo girando suas engrenagens. Os Carbink, assustados, tentaram correr, mas não foram páreos para a velocidade de Mesh após o uso do Shift Gear duas vezes. Ele simplesmente os varreu, atingindo a todos com cada uma de suas engrenagens no uso de seu Gear Grind, lançando-os para todos os lados. Apenas um havia restado de pé: o maior deles, provavelmente também seu líder. - O Klang assentiu, determinado, e avançou contra o último Carbink, que mesmo tendo visto seus companheiros sendo colocados fora de combate ainda assim não desistira, agora conjurando diversas rochas que emitiam uma aura multicolorida à sua volta (um ancient power, pelo que pude perceber) e lançando-as contra Mesh. O metálico apenas fez foi iniciar o movimento de rotação de seu corpo, destruindo completamente as rochas que o atingiam e finalmente acertando o último dos adversários, também nocauteando-o. - Finalmente desliguei a gravação e segui pelo caminho por onde havia vindo. Como esperado, a descida fora muito mais fácil de realizar do que a subida, e pude encontrar a mulher no exato lugar em que ela estava antes, mas agora em pé. Parecia bastante nervosa, pois havia ficado com medo de que eu talvez não devolvesse as joias, que ela disse serem algumas herança de família e uma outra, um caro colar, um presente de noivado de seu pretendente, o qual, caso perdesse, poderia colocar a perder todo o casamento. Após verificar que estava tudo ali como antes, agradeceu e partiu. Aproveitei que estava próximo ao CP para, novamente, recuperar a saúde de Mesh, afinal havia sido uma batalha cansativa. Enquanto meu parceiro era cuidado, aproveitei para fazer o upload da evolução e da batalha na Dexit, postando com a seguinte legenda "Mesh evoluindo em uma batalha contra uma horda de Carbinks. Conseguimos recuperar as joias levadas por eles e devolver à sua dona". Junto do vídeo, postei uma foto que tiramos eu, Mesh e a mulher segurando seu tão precioso estojo de joias.
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Mitsuyo
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Re: [CL] Novo Rumo
- Mesh ganhou 100 pontos de Experiência;
- Saúde: 100%, recém recuperado.
- Richard ganhou 100 Bitcoins.
Serei o seu Tutor daqui em diante. Pode anexar meu tópico em seu sumário e me marcar: Pedidos de Avaliação.
Conseguiu conduzir bem a batalha de horda, sendo justo com os detalhes apresentados. Eu vou pedir a sua cooperação no momento e pedir para que não poste na sequência e nem jogue um dado de Evento, ok? Algumas coisas precisam ser resolvidas e etc. Entre em contato comigo o quanto antes.
chansudesu
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Re: [CL] Novo Rumo
Garceov, mesmo que nas entrelinhas, havia tentado avisar a Richard o que estava por vir. Uma manhã resplandecente em todos os espectros cromáticos decompostos ao longo da estrutura prismática da cidade trazia notícias que, face às mentes mais enfraquecidas por nuances do passado ou apegos sentimentais, poderiam se tornar arautos do desespero. Naquele raiar de sol, o docente há muito já estava resolvendo pendências no campus subterrâneo com mais do grupo denominado de Facetas da Lua: o conselho da própria faculdade.
”Então qualquer coisa que esteja sentindo pode desabafar comigo, se quiser.”
Longe das preocupações rasas de Richard, Garceov lutava desde o primeiro momento para que aquela reunião ocorresse. E o momento havia chegado.
O salão iluminado por espectros que dividiam-se entre o violeta claro numa escala até o anil explicitava uma mesa redonda em seu centro, com escrituras ao longo de sua superfície cravejadas no material que reluzia conforme uma grande lamparina no teto realizava movimento pendular de um lado a outro. A iluminação excretada sobre a estrutura projetava a verdadeira natureza daquele material de apoio: a mesa, na realidade, era uma metáfora às fases da lua. No momento, referia-se ao estado atual lunar: minguante. Em seu entorno, um total de quatro figuras balbuciavam entre si após terem ouvido os argumentos do professor.
— E você quer apadrinhá-lo? — Uma voz feminina dilacerou os murmúrios que pendiam sobre um silêncio teórico.
— Não é o que eu quero, mas… uma chance. Vocês sabem do potencial dele — respondeu Garceov mantendo a cabeça erguida diante da mesa, de pé, não sentado como os demais. Uma demonstração hierárquica, talvez?
Uma das figuras, marcado pela barba que utilizava, gesticulou sobre a mesa e fez com que um monitor se elevasse daquela estrutura cromática. O visor digital, totalmente holográfico, demonstrava alguns dos relatos apontados por Garceov das aptidões de Richard enquanto envolvido com seus serviços de estagiário de professor. Alguns dados a respeito de uma pesquisa dirigida e experiência amadora em cima de uma Cell Battery chamaram atenção juntamente da elaboração de alguns orçamentos levando o nome do aspirante a universitário. Em um de seus outros feitos, era destacado o auxílio prestado a um aluno — Hiragi — em seu projeto, destacando a maneira excêntrica de uso da tecnologia.
— Clifford nunca foi um dos mais humildes. Você sabe a que eu me refiro — murmurou enquanto alisava a ponta da barba que realizava curva tal qual uma lua.
— É a personalidade dele, Crescente. Espero que entenda os seus motivos e perdoe seu gênio forte.
— Ele nunca fez questão de creditar a Academia Lunar pelo que se tornou hoje. Os outros sabem por ser algo óbvio, mas nem mesmo uma menção. Somos como fantasmas de um passado nunca existente — A mesma voz feminina de antes fez suas palavras serem emitidas como chicotadas no ar de tão faiscantes. Com aquilo, lentamente um clima ainda maior de tensão tomou conta da atmosfera.
— Tenho certeza que Richard não trará os mesmos problemas que Clifford. Ele é filho del-
Uma risada aguda do outro lado da mesa interrompeu a continuação daquelas palavras. Uma mulher com um grande espelho esférico em punhos observou Garceov com desprezo no olhar.
— Filho? É um clone, Garceov. Espere resultados iguais ou piores. — Seu comentário retirou uma risada da outra figura feminina presente mais ao lado.
— Enfrentamos um desfalque de prodígios e gênios no momento, admitam isso. A ausência da Liga Pokémon fez com que buscassem menos ainda por estudos presenciais e hoje estamos perdendo espaço aos ensinos genéricos à distância. — Pontuou o professor.
Um segundo homem espalmou ambas as mãos contra a superfície da mesa. Novo, com algumas cicatrizes no rosto, demonstrava a fúria no olhar contra Garceov, comprimindo seus lábios também repletos de cicatrizes.
— Nós nos manteremos eternos, sob o mirar da lua — os demais complementaram com ”ela há de nos iluminar”, mesmo Garceov. — Somos a única universidade de grande porte presencial em todo o continente e assim nos manteremos. Nossa tradição permanece intocável. Com ou sem prodígios, permaneceremos suprassumos enquanto assim quisermos.
— Minguante, creio que não tenha entendi-
— Silêncio, Garceov. Você tenta enfiar todo moleque fedendo a catarro dentro desse campus debaixo da sua proteção e o resultado é sempre o mesmo: decepção atrás de decepção. Diga-me: é mais um que você quer quebrar as expectativas ao descobrir que não é bom o suficiente? Ou… — lentamente o semblante irritadiço de Minguante foi dando espaço a um misto de confusão com sadismo — quer tentar vingança por nunca ter superado de fato seu amigo-rival?
Garceov manteve-se em silêncio. Com a pasta digitalizada abaixo do braço, seus punhos cerraram-se demonstrando a perda de sua paciência com a faceta Minguante. Enquanto isso, Crescente continuava a manejar sua barba à medida em que Cheia observava-se no espelho. Mais ao lado, era Nova quem mantinha-se quieta, apenas complementando com alguns risinhos que fugiam por seus lábios ou afirmações com a cabeça.
Uma forte iluminação irrompeu todo o salão cristalizado. Ao longe, uma porta circular abriu-se para ambos os lados enquanto trazia uma figura de pele negra, com cabelos crespos em um penteado que brincava num aspecto de tonalidades pastéis diferentes, ascendendo num degradê ao compor o penteado da mulher, ainda que um pouco desgastado. Seu longo jaleco sumiu em pixels de cores púrpuras e ciano assim que estalou os dedos no fim de um longo suspiro responsável por denotar seu cansaço frente às dificuldades enfrentadas o dia inteiro. As Facetas da Lua, observando a reitora aproximar-se descendo a escada de degraus desconectados e flutuantes, mantiveram-se em silêncio.
— Nós precisamos de novas mentes na ciência, meus caros docentes — sua voz era suave como veludo, carregando um tom melódico na fala. Ao longe, a porta fechava-se sozinha com pouca cerimônia, abafando o forte clarão de luz provindo. — Todas as mentes no momento são necessárias. Devia ter vindo falar diretamente comigo, Gar. — Ela brincou com o sobretudo formal de coloração castanha do homem que divergia completamente da coloração do lugar.
— M-Mas… — Minguante tentou degladiar com palavras, ainda que não fosse seu forte.
— Por favor, estou cansada demais, Minguante. — Bocejou enquanto espalmava sua mão em direção ao rapaz, fazendo-o engolir suas palavras ainda que de maneira sutil.
— Pensei que fosse atrapalhá-la, Nym… Quero dizer, reitora.
— Estou há duas semanas numa pesquisa que não rendeu resultado algum, mas estou viva. Mas não para sempre. — O silêncio perdurou assim que passou pelo restante das facetas, até encontrar as mechas azuis claras de Cheia e brincar com elas em seu dedo indicador. — Nenhum de nós estará. E quando tivermos ido, restarão apenas magnatas fechando negócios transformando nosso lar em um museu ou explorando nossos estudos para exportá-los em PDFs pagos online. Precisamos de novos rostos, novas mentes, principalmente dos alunos que só podem pagar um terço do que realmente é a matrícula e mensalidade.
— Acho que cometemos um erro, reitora. Fomos bem claros no início do trimestre passado sobre descontos para os de renda inferior e discutimos que não poderiam ter o mesmo acesso dos demais alunos — Cresente ajustou novamente sua barba.
— Esqueça o que foi dito. Nova, envie um pedido de papelada de matrícula ao setor de gestão dos estudantes. — Ainda naquele seu tom repleto de carisma, deu as ordens afastando-se da mesa e de todos presentes. Como se mantivesse seus pensamentos completamente longe, tudo ao seu redor chamava a atenção mesmo que nos mínimos detalhes. — Gar, dê-o a opção de dois cursos no nosso campus. Deixe para se resolver com o financeiro depois, isso tudo é tão… chato.
— E-eu agradeço, reitora…
— Não precisa agradecer, Gar. É só que… conversar com as estrelas me faz perceber como o dinheiro controla nossas vontades aqui na terra. Enquanto isso, ele controla a todos — suas últimas palavras mais pareceram um divagar de pensamentos do que de fato parte do discurso.
— Eu suponho que não tenha entendido o final, reitora.
— As constelações, Gar. Você não as ouve? — E dessa vez, ela o fitou profundamente nos olhos. Ali, o homem vislumbrou estrelas, não, planetas, não! Galáxias inteiras, interligando-se por cosmos que dividiam-se entre universos nunca antes explorados e corpos celestes que brilhavam como o verdadeiro espetáculo pirotécnico de Detroya. — Tolinho, elas sabem o nome de todos nós. Agora, se me dão licença, preciso lidar com um Desafio de Ginásio. É a melhor parte de minha profissão.
Ela entrou numa passagem exposta na parede cristalizada anteriormente oculta e então sumiu. Todos mantiveram-se em silêncio.
Para Garceov? A vitória. Para Richard? Papeladas.
”Então qualquer coisa que esteja sentindo pode desabafar comigo, se quiser.”
Longe das preocupações rasas de Richard, Garceov lutava desde o primeiro momento para que aquela reunião ocorresse. E o momento havia chegado.
O salão iluminado por espectros que dividiam-se entre o violeta claro numa escala até o anil explicitava uma mesa redonda em seu centro, com escrituras ao longo de sua superfície cravejadas no material que reluzia conforme uma grande lamparina no teto realizava movimento pendular de um lado a outro. A iluminação excretada sobre a estrutura projetava a verdadeira natureza daquele material de apoio: a mesa, na realidade, era uma metáfora às fases da lua. No momento, referia-se ao estado atual lunar: minguante. Em seu entorno, um total de quatro figuras balbuciavam entre si após terem ouvido os argumentos do professor.
— E você quer apadrinhá-lo? — Uma voz feminina dilacerou os murmúrios que pendiam sobre um silêncio teórico.
— Não é o que eu quero, mas… uma chance. Vocês sabem do potencial dele — respondeu Garceov mantendo a cabeça erguida diante da mesa, de pé, não sentado como os demais. Uma demonstração hierárquica, talvez?
Uma das figuras, marcado pela barba que utilizava, gesticulou sobre a mesa e fez com que um monitor se elevasse daquela estrutura cromática. O visor digital, totalmente holográfico, demonstrava alguns dos relatos apontados por Garceov das aptidões de Richard enquanto envolvido com seus serviços de estagiário de professor. Alguns dados a respeito de uma pesquisa dirigida e experiência amadora em cima de uma Cell Battery chamaram atenção juntamente da elaboração de alguns orçamentos levando o nome do aspirante a universitário. Em um de seus outros feitos, era destacado o auxílio prestado a um aluno — Hiragi — em seu projeto, destacando a maneira excêntrica de uso da tecnologia.
— Clifford nunca foi um dos mais humildes. Você sabe a que eu me refiro — murmurou enquanto alisava a ponta da barba que realizava curva tal qual uma lua.
— É a personalidade dele, Crescente. Espero que entenda os seus motivos e perdoe seu gênio forte.
— Ele nunca fez questão de creditar a Academia Lunar pelo que se tornou hoje. Os outros sabem por ser algo óbvio, mas nem mesmo uma menção. Somos como fantasmas de um passado nunca existente — A mesma voz feminina de antes fez suas palavras serem emitidas como chicotadas no ar de tão faiscantes. Com aquilo, lentamente um clima ainda maior de tensão tomou conta da atmosfera.
— Tenho certeza que Richard não trará os mesmos problemas que Clifford. Ele é filho del-
Uma risada aguda do outro lado da mesa interrompeu a continuação daquelas palavras. Uma mulher com um grande espelho esférico em punhos observou Garceov com desprezo no olhar.
— Filho? É um clone, Garceov. Espere resultados iguais ou piores. — Seu comentário retirou uma risada da outra figura feminina presente mais ao lado.
— Enfrentamos um desfalque de prodígios e gênios no momento, admitam isso. A ausência da Liga Pokémon fez com que buscassem menos ainda por estudos presenciais e hoje estamos perdendo espaço aos ensinos genéricos à distância. — Pontuou o professor.
Um segundo homem espalmou ambas as mãos contra a superfície da mesa. Novo, com algumas cicatrizes no rosto, demonstrava a fúria no olhar contra Garceov, comprimindo seus lábios também repletos de cicatrizes.
— Nós nos manteremos eternos, sob o mirar da lua — os demais complementaram com ”ela há de nos iluminar”, mesmo Garceov. — Somos a única universidade de grande porte presencial em todo o continente e assim nos manteremos. Nossa tradição permanece intocável. Com ou sem prodígios, permaneceremos suprassumos enquanto assim quisermos.
— Minguante, creio que não tenha entendi-
— Silêncio, Garceov. Você tenta enfiar todo moleque fedendo a catarro dentro desse campus debaixo da sua proteção e o resultado é sempre o mesmo: decepção atrás de decepção. Diga-me: é mais um que você quer quebrar as expectativas ao descobrir que não é bom o suficiente? Ou… — lentamente o semblante irritadiço de Minguante foi dando espaço a um misto de confusão com sadismo — quer tentar vingança por nunca ter superado de fato seu amigo-rival?
Garceov manteve-se em silêncio. Com a pasta digitalizada abaixo do braço, seus punhos cerraram-se demonstrando a perda de sua paciência com a faceta Minguante. Enquanto isso, Crescente continuava a manejar sua barba à medida em que Cheia observava-se no espelho. Mais ao lado, era Nova quem mantinha-se quieta, apenas complementando com alguns risinhos que fugiam por seus lábios ou afirmações com a cabeça.
Uma forte iluminação irrompeu todo o salão cristalizado. Ao longe, uma porta circular abriu-se para ambos os lados enquanto trazia uma figura de pele negra, com cabelos crespos em um penteado que brincava num aspecto de tonalidades pastéis diferentes, ascendendo num degradê ao compor o penteado da mulher, ainda que um pouco desgastado. Seu longo jaleco sumiu em pixels de cores púrpuras e ciano assim que estalou os dedos no fim de um longo suspiro responsável por denotar seu cansaço frente às dificuldades enfrentadas o dia inteiro. As Facetas da Lua, observando a reitora aproximar-se descendo a escada de degraus desconectados e flutuantes, mantiveram-se em silêncio.
— Nós precisamos de novas mentes na ciência, meus caros docentes — sua voz era suave como veludo, carregando um tom melódico na fala. Ao longe, a porta fechava-se sozinha com pouca cerimônia, abafando o forte clarão de luz provindo. — Todas as mentes no momento são necessárias. Devia ter vindo falar diretamente comigo, Gar. — Ela brincou com o sobretudo formal de coloração castanha do homem que divergia completamente da coloração do lugar.
— M-Mas… — Minguante tentou degladiar com palavras, ainda que não fosse seu forte.
— Por favor, estou cansada demais, Minguante. — Bocejou enquanto espalmava sua mão em direção ao rapaz, fazendo-o engolir suas palavras ainda que de maneira sutil.
— Pensei que fosse atrapalhá-la, Nym… Quero dizer, reitora.
— Estou há duas semanas numa pesquisa que não rendeu resultado algum, mas estou viva. Mas não para sempre. — O silêncio perdurou assim que passou pelo restante das facetas, até encontrar as mechas azuis claras de Cheia e brincar com elas em seu dedo indicador. — Nenhum de nós estará. E quando tivermos ido, restarão apenas magnatas fechando negócios transformando nosso lar em um museu ou explorando nossos estudos para exportá-los em PDFs pagos online. Precisamos de novos rostos, novas mentes, principalmente dos alunos que só podem pagar um terço do que realmente é a matrícula e mensalidade.
— Acho que cometemos um erro, reitora. Fomos bem claros no início do trimestre passado sobre descontos para os de renda inferior e discutimos que não poderiam ter o mesmo acesso dos demais alunos — Cresente ajustou novamente sua barba.
— Esqueça o que foi dito. Nova, envie um pedido de papelada de matrícula ao setor de gestão dos estudantes. — Ainda naquele seu tom repleto de carisma, deu as ordens afastando-se da mesa e de todos presentes. Como se mantivesse seus pensamentos completamente longe, tudo ao seu redor chamava a atenção mesmo que nos mínimos detalhes. — Gar, dê-o a opção de dois cursos no nosso campus. Deixe para se resolver com o financeiro depois, isso tudo é tão… chato.
— E-eu agradeço, reitora…
— Não precisa agradecer, Gar. É só que… conversar com as estrelas me faz perceber como o dinheiro controla nossas vontades aqui na terra. Enquanto isso, ele controla a todos — suas últimas palavras mais pareceram um divagar de pensamentos do que de fato parte do discurso.
— Eu suponho que não tenha entendido o final, reitora.
— As constelações, Gar. Você não as ouve? — E dessa vez, ela o fitou profundamente nos olhos. Ali, o homem vislumbrou estrelas, não, planetas, não! Galáxias inteiras, interligando-se por cosmos que dividiam-se entre universos nunca antes explorados e corpos celestes que brilhavam como o verdadeiro espetáculo pirotécnico de Detroya. — Tolinho, elas sabem o nome de todos nós. Agora, se me dão licença, preciso lidar com um Desafio de Ginásio. É a melhor parte de minha profissão.
Ela entrou numa passagem exposta na parede cristalizada anteriormente oculta e então sumiu. Todos mantiveram-se em silêncio.
Para Garceov? A vitória. Para Richard? Papeladas.
chansudesu
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Re: [CL] Novo Rumo
Carta de Admissão — Curso: Engenharia Mecatrônica
(Médio)
Recompensa: Matrícula na Academia Lunar.
Premissa: 500 Bitcoins de Matrícula, Post Comum.
Descrição do Curso: Desenvolve as máquinas, robôs e sistemas que automatizam tarefas difíceis ou perigosas para o ser humano realizar. Unindo os conhecimentos de mecânica, eletrônica e computação, esse profissional trabalha com máquinas que funcionam isoladamente ou até com sistemas mais complexos, ou seja, máquinas que controlam o funcionamento de outras máquinas e que não necessitam da intervenção humana.Desenvolva um robô ou sistema capaz de realizar tarefas simples, não precisa se apofundar tanto na teoria, foque na prática em si. Apresente o seu projeto a um NPC denominado Irwnium dentro do Campus Lunar. A aprovação dessa Minor Quest será a validação da sua Carta de Admissão para a Academia Lunar no curso de Engenharia Mecatrônica.
Carta de Admissão — Curso: Engenharia Elétrica
(Médio)
Recompensa: Matrícula na Academia Lunar.
Premissa: 500 Bitcoins de Matrícula, Post Comum.
Descrição do Curso: A área é voltada para o estudo e para a projeção de circuitos de energia, dedicando-se essencialmente às redes elétricas, aos circuitos e aos sistemas de geração de eletricidade. O engenheiro eletricista lida com a geração, a transmissão e a distribuição da energia elétrica, considerando fatores como custos, localização e segurança. Ele está habilitado a construir e a aplicar sistemas de automação e controle em linhas de produção industrial.Desenvolva um gerador de energia de fonte excêntrica, não precisa se apofundar tanto na teoria, foque na prática em si. Apresente o seu projeto a uma NPC denominada Eenshi dentro do Campus Lunar. A aprovação dessa Minor Quest será a validação da sua Carta de Admissão para a Academia Lunar no curso de Engenharia Elétrica.
chansudesu
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Re: [CL] Novo Rumo
Rumo ao Futuro
Assim que terminei de postar a foro e o vídeo na Dexit, reparei que havia uma mensagem que eu não havia percebido antes. Abri a notificação, era de Garceov. Assim que puder venha direto para minha sala na Academia Venha direto para cá e espere por mim na sala, se puder, evite falar com quem quer que seja E não se preocupe com almoço, eu levo para você também Ok, vou direto pra lá, então Respondi prontamente a mensagem, mas o símbolo sob ela indicava que ela apenas havia sido enviada, mas ele ainda não a recebera. Talvez estivesse com sua pokedex desligada, ou em algum local onde estivesse sem sinal. Alias, havia algum lugar assim? De qualquer forma, fiz como o homem indicara e segui rápido para a academia. Não reparei em nada anormal pelo caminho, e a sala também estava vazia quando cheguei. Ainda faltava um pouco para o meio dia, e como ele avisou que traria almoço, provavelmente chegaria depois, apenas. Aproveitei o momento para liberar meus Pokémon pela sala. Luna e Glintch logo se impressionaram com a nova forma de re:Mesh. Luna, em especial, pareceu bastante animada, aproveitando-se do novo porte de seu companheiro para segurar-se em um dos dentes da engrenagem para que ele a içasse no ar, até que ela estivesse no topo e saltasse para o solo, repetindo a sequência de novo e de novo. Glintch não pareceu tão interessado assim na brincadeira, observando a alegria óbvia dos dois com certo desdém e superioridade, mas eu sabia que ele estava apenas dando uma de durão, mas queria se divertir também. - O psíquico aproximou-se curioso, piscando as luzes de suas mãos. Mostrei-lhe, então, a tela de minha dexit, onde havia aperto um jogo chamado Gato&Cobra, que consistia em uma grade com nove espaços, onde os jogadores tinham que ir preenchendo os espaços, um de cada vez, com um símbolo de Seviper para um e Zangoose para outro, e aquele que conseguisse fazer uma fila de 3 vencia. Glintch pareceu bastante animado com o jogo, e logo fez abrir um Pop-up de texto logo acima da tela do jogo, apenas para me escrever provocações. E tenho que admitir, ele acabou se mostrando melhor naquele jogo do que eu previra. Nas duas primeiras vezes ele parecia ainda se ambientar, mas logo na terceira ele já havia conseguido mapear o game de uma forma que começou a bolar estratégias para cada movimento que eu fazia. E, é claro, a cada vitória era uma nova mensagem de provocação. Eu estava em uma sequência infindável de derrotas quando finalmente ouvi o barulho da porta se abrindo. Era Garceov, e ele trazia nosso almoço. - - -
" Fiquei paralisado, olhando atônito para o sorriso confiante do Garceov na gravação para, então, o sorriso animado e orgulhoso do Garceov real à minha frente, sem acreditar no que acabara de ouvir. Falando em ouvir, foi bem à tempo de receber uma notificação em minha Dexit. A saquei imediatamente para conferir se aquilo turo era mesmo real e estava acontecendo, o que acabou arrancando algumas gargalhadas do homem. Assim que abri a mensagem, pude ter certeza de que era real: estavam ali os dois cursos disponíveis para mim e as instruções de seus projetos, bem como algumas informações sobre cada um. Eram Engenharia Mecatrônica e Engenharia Elétrica. - - - Seguimos nosso almoço em um tom divertido e descontraído. Minha cabeça viajava para longe, imaginando todas as possibilidades que agora me estavam disponíveis, todas as coisas que eu poderia alcançar, o quão longe eu poderia ir. |
Mitsuyo
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Re: [CL] Novo Rumo
Rumo ao Futuro O trabalho pelo período da tarde seguiu no mesmo clima animado. Mostrei para Garceov a rocha que havia encontrado na Montanha Opalina, e uma rápida leitura ele revelou acreditar se tratar de uma Damp Rock, uma gema com propriedades especiais relacionadas ao clima, capaz de fazer com que as chuvas tivesse maior durabilidade. - Levamos o item até o analisador de dados, um mecanismo capaz de escanear e captar informações a nível molecular. Dessa forma, teríamos certeza de que se tratava de uma Damp Rock, bem como teríamos mais dados sobre ela, o que permitiria que buscássemos um entendimento de como ela tinha esse efeito sobre as chuvas. Contudo, a análise ainda demoraria algum tempo. - - - - Garceov observou curioso enquanto eu reunia as peças para levá-las para o apartamento, mas se ficou curioso sobre o que eu pretendia, não questionou, assim como eu também não comentei. Tudo pronto, fechamos a sala para voltarmos para casa juntos. Quando saíamos da academia, nos deparamos com um pequeno Igglybuff passeando por ali. Simplesmente ignorei o bicho e fiz menção de seguir em frente, mas como reparei que Garceov havia parado, também parei e aguardei. - - - O professor bagunçou meus cabelos, como já era característico, e então foi embora, me deixando para trás com a Igglybuff. Saquei minha pokédex e mirei na selvagem, coletando suas informações. Ela parecia ser bastante fraca, então seria algo rápido. Lancei a pokéball de re:Mesh liberando-o, e chamei a atenção da rosada, enquanto começava a captura de vídeo. - Meu pokémon lançou-se rapidamente contra a pequena fada, seu corpanzil várias vezes maior do que o dela, e rapidamente a pegou entre suas engrenagens. O Igglybuff, ainda que preso, não se deu por vencido, Inflando seu corpo com Defense Curl e desferindo diversos Pound contra o corpo do metálico. Antes que ele continuasse dando sequência aos ataques, re:Mesh girou suas engrenagens, lançando-o para longe enquanto elevava seu próprio ataque e velocidade. A fada, por sua vez, pareceu mimetizar o movimento dele, seu corpo de balão gerando uma engrenagem ilusória em torno de si mesmo. Ela havia usado o Copycat para copiar o ultimo movimento de Mesh, pelo que pude consultar na Pokédex. Garceov tinha razão, essa seria uma boa batalha para postar. Aquele selvagem podia ser fraco, mas não podia ser dito que não era bom de briga. - O Igglybuff até repetiu o uso de seu Defense Curl enquanto re:Mesh avançava, mas não foi o suficiente para permitir que aguentasse o dano. Assim que o metálico atingiu o selvagem repetidas vezes com sua engrenagem, Igglybuff foi novamente lançado para longe, ficando sem condições de seguir a batalha. Aproximei-me do selvagem para verificar se estava tudo bem, e ele não apresentava nenhum tipo de ferimento, só pequenas escoriações e cansaço da batalha, mesmo. - O selvagem pareceu contente com a atenção, e então inflou seu corpo, voando para longe dali. Parei de gravar um pouco antes de perde-lo de vista, e então comecei a fazer o upload na dexit. Retornei re:Mesh para sua pokéball e tomei o caminho de casa. Ao chegar, pude sentir o perfume da culinária de Atalanta espalhando-se deliciosamente pela casa. Sentado no sofá estava Garceov, com alguns petiscos em frente e segurando uma latinha em uma mão e sua pokédex na outra. Parecia ter acabado de sair do banho, os cabelos ainda meio úmidos e apenas uma toalha sobre seus ombros, deixando seu tronco desnudo à mostra. Ele realmente tinha um físico invejável, e eu sabia que teria que me esforçar mais se quisesse chegar a isso um dia. Reparei que haviam algumas cicatrizes em seu corpo, me perguntei qual seria a história delas. Reparei que o homem olhava fixamente, de uma forma meio vidrada, para algo que não aprecia estar ali, mas sim em sua mente. Parecia um pouco perturbado. Foi só quando fechei a porta da frente que o ruído pareceu lhe despertar de seu transe, fazendo-o voltar ao normal.
- - - Peguei, ainda receoso, e tomei um gole. Logo de primeira, quase engasguei, quando a bebida desceu parecendo que queimava, secando totalmente minha garganta e me fazendo perder o ar. Tossi algumas vezes, o que apenas fez Garceov gargalhar e dar uns tapinhas em minhas costas - o que não ajudou muito, considerando sua mão pesada e que ele já não estava em sua primeira latinha. - Se ele consegue, eu também consigo!, pensei, e então virei minha latinha também para tomar um grande gole. Nem preciso dizer que deu muito ruim, né? Quando consegui engolir - pois minha garganta parecia que ia fechar - tive mais uma crise de tosse, mas mais controlada. Mas, dessa vez, pude sentir melhor o sabor da bebida. Apesar do gosto forte, conseguia notar os sabores e nuances que ela trazia, e era realmente muito bom. Pude perceber que, conforme tomava, ia ficando mais fácil, até que parei de engasgar, e o sabor também parecia ficar melhor. Dava pra entender porque Garceov gostava tanto. - Eu assenti, mas admito que acabei não dando ouvidos ao aviso do homem, e logo já estava em minha segunda latinha, enquanto ríamos e comíamos os petiscos que haviam na mesa. Garceov apenas deu de ombros, apenas murmurando algo como "todo mundo tem sua primeira vez..." e passou a não se segurar na bebida também. Atalanta repunha os petiscos, conforme comíamos e ela fazia mais, até que estávamos totalmente satisfeitos. O resto da noite seguiu-se com a gente se divertindo, rindo, conversando e jogando vídeo-game. Estávamos total e completamente bêbados, e era algo mais divertido do que eu teria imaginado. Ou pelo menos foi o que pensei no momento, antes de dormir e acordar com a ressaca no dia seguinte.
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Mitsuyo
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