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[CL] — négociée.
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[CL] — négociée.
por L.L Ter Abr 28, 2020 7:13 pm
Relembrando a primeira mensagem :
Objetivos
Fechar uma negociação com bons rendimentos para a AIR-ecos com a Elcius;Desenvolver mais a personalidade de Amedee e de Se'phe.
L.L
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Re: [CL] — négociée.
por L.L Qui maio 07, 2020 2:45 am
— Entendo. É tudo o que conseguiram recolher com base nas batalhas com Amedee? — Interroguei embora minha feição pouco demonstrasse interesse.
A inteligência artificial afirmou com a cabeça antes de desenvolver mais detalhes a respeito de minhas falhas técnicas em combate. Frente a tamanhos obstáculos, apenas servi de ouvinte enquanto seu discurso destacava diversos erros que poderiam ser melhorados com uma melhor inclinação para o combate e acertos que não estavam tão longe de serem alcançados assim. No final da conversa, a espécie de mapa mental feita com base nas minhas ações postadas no Dexit em batalhas fechou-se e então a oportunidade de diálogo tornou-se uma porta aberta novamente.
— Vamos testar um combate, senhorita Labeele. Esse será meu Pokémon — uma esfera bicolor foi projetada em sua mão antes de liberar uma espécie terrestre. Minha Pokédex de prontidão registrou os dados do Donphan conforme o Pokémon levantava suas patas traseiras e arrastava um pouco de terra do solo em meio à movimentação.
Tentei não pensar a respeito de como o Donphan estava sendo emulado naquela projeção.
Fui rápida em liberar Se’phe de sua Poké Ball. Não que houvesse sido minha intenção inicial, mas foi a primeira esfera que encontrei ao buscar pelos bolsos internos de meu quimono. Ainda com o dispositivo Pokédex em mãos, coletei parte dos dados da ave metálica, refletindo sobre seus movimentos atuais, habilidades e pontos fortes em questões de atributos. Durante meu estudo relativo entre os dados do Skarmory, mal percebi quando a primeira ordem já havia sido dada ao elefante terrestre.
— Rollout! — Ordenou o homem ao apontar com a própria mão.
A criatura adversária girou em seu próprio eixo com um salto antes de ganhar contato com o solo novamente e atingir uma relevante velocidade vindo em direção ao Skamory. O Pokémon metálico pareceu encontrar-se disposto a aceitar minhas ordens, contudo, diante de seus movimentos, havia pouco que eu soubesse a respeito para fazê-lo ter uma boa desenvoltura em combate contra o oponente.
Numa fração de segundos, o Donphan já havia cruzado o campo de batalha e atingira a ave metálica com tudo, ricocheteando contra seu corpo de aço e voltando à sua posição inicial, realizando uma curva mata a dentro, deixando seu rastro para trás conforme retornava à trilha de terra batida em uma velocidade ainda maior, antes mesmo de Se’phe sequer conseguir voltar a si após o último ataque que sofrera. Ainda sem a melhor das reações, decidi que precisava tomar a frente da situação cedo ou tarde.
— Mostre-me um Steel Wing — ordenei mantendo a postura.
O Skarmory cobriu ambas as asas com um cintilar que passava entre trons de prata e alumínio antes de seguir adiante num vôo rasante em direção ao adversário. O choque de ambos os ataques acabou por levantar parte da terra do local, encobrindo-os numa espessa nuvem de poeira até que, por fim, a criatura alada saísse de um lado farfalhando as asas tentando manter a altitude enquanto o Donphan saía pela direção oposta. A cortina erguida pelo impacto de ambos os movimentos cessou assim que o oponente realizava uma curva mais ao longe, voltando com o uso contínuo do Rollout mais uma vez.
Percebi que Se’phe havia sido atingido duas vezes pelo movimento, ainda que mantivesse sua postura de batalha e pouco demonstrasse ter sofrido. Alguns ferimentos por cima de suas ranhuras naturais no decorrer da armadura metálica denotavam o dano recebido pelos ataques. Eu preciso agir de outra forma, encontrar uma maneira de vencer o oponente sem ter que reduzir-me a ordens repetitivas… mas como?
Na Pokédex, um movimento chamou-me atenção entre os demais.
— Desvie e faça uso do Spikes — quando percebi, o entusiasmo já estava incorporado no meu tom de voz.
O Skarmory alçou vôo enquanto, do seu próprio corpo metálico, destacava diversos pontos que caíam ao longo do campo de batalha terroso como pequenos espinhos responsáveis por demarcar o terreno com armadilhas. O Donphan não conseguiu atingí-lo devido à altura de diferença entre ambos e, por fim, saiu de sua forma espiral, mantendo as patas sobre o solo enquanto grunhia com sua tromba. Do outro lado do cenário marcado pelo confronto, o homem moldado por inteligência artificial não tinha mudado seu semblante desde o início da batalha.
— Ancient Power — ordenou.
Em questão de instantes, o próprio terreno ao redor do Donphan passou a ceder sendo utilizado como ferramenta para o ataque. Uma esfera concentrada acima do seu par de presas crescia cada vez mais, ganhando lascas do solo enquanto era enrijecida com o passar do tempo, sendo premiada com uma textura cada vez mais rochosa à medida em que uma espécie de camada púrpura envolvia-a por completo. Mesmo estando distante e mantendo a altitude com o vôo, percebi que o Skarmory não conseguiria escapar daquele ataque quando fosse lançado.
— Ganhe distância com o Swift e circule-o — surpreendi-me com o tom calmo em minhas ordens.
A ave metálica piou antes de abrir suas asas com força em meio ao vôo e disparar inúmeras estrelas douradas em direção ao oponente que, por sua vez, já lançava o ataque. O grande projétil rochoso simplesmente rasgou e desfez todos os disparos realizados pelo Skarmory e, apesar do movimento circular ao redor do oponente ter sido mantido, o Donphan conseguiu atingi-lo em cheio com o movimento. Em meio à queda, percebi que Se’phe já estava cansado o bastante face à batalha e logo mais começaria a enfrentar ainda mais dificuldades caso fosse mantido em confronto.
— Steel Wing — ordenei novamente assim que ele esteve próximo o bastante do solo.
O rasante foi desferido com muita maestria assim que o Skarmory realizou uma curva majestosa evitando de chocar-se contra o solo. De cabeça para baixo, sustentando o vôo batendo suas asas cobertas por uma coloração prateada, rasgou o ar por onde passou, deixando uma linha cintilante para trás ao projetar-se em velocidade impulsionada na direção do oponente e atingi-lo com tudo naquele golpe. O Donphan recuou alguns passos, recebendo o dano direto e grunhindo de dor frente ao sucesso do movimento.
A inteligência artificial refletiu por poucos segundos antes de pedir para que o seu Pokémon revidasse.
— Siga com Fire Fang — tão próximos, o Donphan conseguiu o que precisava para realizar sua ação.
As presas envolveram-se com chamas antes de chocarem-se contra o corpo metálico do Skarmory. O movimento acabou sendo um super efetivo e sem dúvidas marcou em meio às cinzas a própria armadura metálica do Pokémon enquanto este era erguido contra os céus num impacto triunfante. Se’phe girou no ar diversas vezes enquanto tentava ganhar altitude, mas seu corpo ferido demonstrava pouco resultado em conseguir manter-se distante do oponente e, além disso, pairar durante seu vôo. Temendo que talvez o confronto tivesse um desenrolar pior, retornei-o para sua esfera antes que se chocasse contra o solo.
— Retorne — o feixe de luz envolveu-o e, então, guardei o dispositivo em meu bolso interno do quimono.
— Foi uma batalha difícil, senhorita… mas acho que você pode se sair melhor ca-
— Eu ainda não terminei — com a outra mão, lancei a esfera da Oddish recém capturada em campo de batalha.
A inteligência artificial afirmou com a cabeça antes de desenvolver mais detalhes a respeito de minhas falhas técnicas em combate. Frente a tamanhos obstáculos, apenas servi de ouvinte enquanto seu discurso destacava diversos erros que poderiam ser melhorados com uma melhor inclinação para o combate e acertos que não estavam tão longe de serem alcançados assim. No final da conversa, a espécie de mapa mental feita com base nas minhas ações postadas no Dexit em batalhas fechou-se e então a oportunidade de diálogo tornou-se uma porta aberta novamente.
— Vamos testar um combate, senhorita Labeele. Esse será meu Pokémon — uma esfera bicolor foi projetada em sua mão antes de liberar uma espécie terrestre. Minha Pokédex de prontidão registrou os dados do Donphan conforme o Pokémon levantava suas patas traseiras e arrastava um pouco de terra do solo em meio à movimentação.
Tentei não pensar a respeito de como o Donphan estava sendo emulado naquela projeção.
Fui rápida em liberar Se’phe de sua Poké Ball. Não que houvesse sido minha intenção inicial, mas foi a primeira esfera que encontrei ao buscar pelos bolsos internos de meu quimono. Ainda com o dispositivo Pokédex em mãos, coletei parte dos dados da ave metálica, refletindo sobre seus movimentos atuais, habilidades e pontos fortes em questões de atributos. Durante meu estudo relativo entre os dados do Skarmory, mal percebi quando a primeira ordem já havia sido dada ao elefante terrestre.
— Rollout! — Ordenou o homem ao apontar com a própria mão.
A criatura adversária girou em seu próprio eixo com um salto antes de ganhar contato com o solo novamente e atingir uma relevante velocidade vindo em direção ao Skamory. O Pokémon metálico pareceu encontrar-se disposto a aceitar minhas ordens, contudo, diante de seus movimentos, havia pouco que eu soubesse a respeito para fazê-lo ter uma boa desenvoltura em combate contra o oponente.
Numa fração de segundos, o Donphan já havia cruzado o campo de batalha e atingira a ave metálica com tudo, ricocheteando contra seu corpo de aço e voltando à sua posição inicial, realizando uma curva mata a dentro, deixando seu rastro para trás conforme retornava à trilha de terra batida em uma velocidade ainda maior, antes mesmo de Se’phe sequer conseguir voltar a si após o último ataque que sofrera. Ainda sem a melhor das reações, decidi que precisava tomar a frente da situação cedo ou tarde.
— Mostre-me um Steel Wing — ordenei mantendo a postura.
O Skarmory cobriu ambas as asas com um cintilar que passava entre trons de prata e alumínio antes de seguir adiante num vôo rasante em direção ao adversário. O choque de ambos os ataques acabou por levantar parte da terra do local, encobrindo-os numa espessa nuvem de poeira até que, por fim, a criatura alada saísse de um lado farfalhando as asas tentando manter a altitude enquanto o Donphan saía pela direção oposta. A cortina erguida pelo impacto de ambos os movimentos cessou assim que o oponente realizava uma curva mais ao longe, voltando com o uso contínuo do Rollout mais uma vez.
Percebi que Se’phe havia sido atingido duas vezes pelo movimento, ainda que mantivesse sua postura de batalha e pouco demonstrasse ter sofrido. Alguns ferimentos por cima de suas ranhuras naturais no decorrer da armadura metálica denotavam o dano recebido pelos ataques. Eu preciso agir de outra forma, encontrar uma maneira de vencer o oponente sem ter que reduzir-me a ordens repetitivas… mas como?
Na Pokédex, um movimento chamou-me atenção entre os demais.
— Desvie e faça uso do Spikes — quando percebi, o entusiasmo já estava incorporado no meu tom de voz.
O Skarmory alçou vôo enquanto, do seu próprio corpo metálico, destacava diversos pontos que caíam ao longo do campo de batalha terroso como pequenos espinhos responsáveis por demarcar o terreno com armadilhas. O Donphan não conseguiu atingí-lo devido à altura de diferença entre ambos e, por fim, saiu de sua forma espiral, mantendo as patas sobre o solo enquanto grunhia com sua tromba. Do outro lado do cenário marcado pelo confronto, o homem moldado por inteligência artificial não tinha mudado seu semblante desde o início da batalha.
— Ancient Power — ordenou.
Em questão de instantes, o próprio terreno ao redor do Donphan passou a ceder sendo utilizado como ferramenta para o ataque. Uma esfera concentrada acima do seu par de presas crescia cada vez mais, ganhando lascas do solo enquanto era enrijecida com o passar do tempo, sendo premiada com uma textura cada vez mais rochosa à medida em que uma espécie de camada púrpura envolvia-a por completo. Mesmo estando distante e mantendo a altitude com o vôo, percebi que o Skarmory não conseguiria escapar daquele ataque quando fosse lançado.
— Ganhe distância com o Swift e circule-o — surpreendi-me com o tom calmo em minhas ordens.
A ave metálica piou antes de abrir suas asas com força em meio ao vôo e disparar inúmeras estrelas douradas em direção ao oponente que, por sua vez, já lançava o ataque. O grande projétil rochoso simplesmente rasgou e desfez todos os disparos realizados pelo Skarmory e, apesar do movimento circular ao redor do oponente ter sido mantido, o Donphan conseguiu atingi-lo em cheio com o movimento. Em meio à queda, percebi que Se’phe já estava cansado o bastante face à batalha e logo mais começaria a enfrentar ainda mais dificuldades caso fosse mantido em confronto.
— Steel Wing — ordenei novamente assim que ele esteve próximo o bastante do solo.
O rasante foi desferido com muita maestria assim que o Skarmory realizou uma curva majestosa evitando de chocar-se contra o solo. De cabeça para baixo, sustentando o vôo batendo suas asas cobertas por uma coloração prateada, rasgou o ar por onde passou, deixando uma linha cintilante para trás ao projetar-se em velocidade impulsionada na direção do oponente e atingi-lo com tudo naquele golpe. O Donphan recuou alguns passos, recebendo o dano direto e grunhindo de dor frente ao sucesso do movimento.
A inteligência artificial refletiu por poucos segundos antes de pedir para que o seu Pokémon revidasse.
— Siga com Fire Fang — tão próximos, o Donphan conseguiu o que precisava para realizar sua ação.
As presas envolveram-se com chamas antes de chocarem-se contra o corpo metálico do Skarmory. O movimento acabou sendo um super efetivo e sem dúvidas marcou em meio às cinzas a própria armadura metálica do Pokémon enquanto este era erguido contra os céus num impacto triunfante. Se’phe girou no ar diversas vezes enquanto tentava ganhar altitude, mas seu corpo ferido demonstrava pouco resultado em conseguir manter-se distante do oponente e, além disso, pairar durante seu vôo. Temendo que talvez o confronto tivesse um desenrolar pior, retornei-o para sua esfera antes que se chocasse contra o solo.
— Retorne — o feixe de luz envolveu-o e, então, guardei o dispositivo em meu bolso interno do quimono.
— Foi uma batalha difícil, senhorita… mas acho que você pode se sair melhor ca-
— Eu ainda não terminei — com a outra mão, lancei a esfera da Oddish recém capturada em campo de batalha.
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L.L
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Re: [CL] — négociée.
por L.L Dom maio 10, 2020 2:28 am
Num misto de coloração azulada, a Oddish assumiu campo de batalha sem entender muito o que acontecia. A inteligência artificial travou por alguns instantes, como se tentasse projetar novos cálculos em cima de possibilidades que estariam por vir em cima do novo desenvolver de batalha. Em meus lábios, ostentava nada além de uma curva responsável por denotar minha falta de humor para o momento. Embora os segundos que falavam sobre a falta de resposta do oponente em batalha fossem perfeitos para degustar, tenho certeza que as verdadeiras mentes humanas por trás disso estão mais se divertindo com o novo roteiro do que de fato arrancando os cabelos.
Mas eu os farei chegar a esse ponto.
— Querida, não se assuste. Lembre-se do que conversamos, certo? — A gramínea parecia um pouco perdida em campo de batalha, e tremia da cabeça aos pés conforme seu oponente, o Donphan, aproximava-se em passos largos do outro lado da trilha barrenta. — Feche os seus olhos e se concentre naquelas palavras. Está tudo bem agora, nós temos um contrato que nos manterá unidas.
Antes mesmo do quadrúpede oponente aproximar-se, a Pokémon emitiu um radiar esbranquiçado capaz de cegá-lo por alguns instantes. Tamanha potência da iluminação não vinha de nenhuma ordem minha além das palavras que tinha suturado para que auxiliassem-na psicologicamente Ao apontá-la minha Pokédex, seus dados começaram a transformarem-se em combinações estranhas à medida em que processos abriam-se e fechavam no sistema operacional, até que uma nova janela fosse aberta com os seguintes dizeres: processo evolutivo, por favor, aguarde…
Todo o véu brilhoso envolveu seu corpo numa espiral poderosa antes de modificar o seu fenótipo. Sua silhueta ganhou nova forma à medida em que a altura se destacava em conformidade com novas folhas que nasciam por debaixo de um circular de pólem mais acima. No fim do ato, a Pokédex registrou-a como Gloom ao invés de Oddish. A Inteligência Artificial? Manteve-se completamente atônita, embora a feição permanecesse de sorriso constante. O Donphan? Tentava se libertar da cegueira provinda da claridade intensa.
— Um processo de evolução… com quantos números numa matriz simulada se calcula uma possibilidade dessas? — Embora eu não demonstrasse surpresa, encontrava-me mais estupefata do que qualquer um. Contudo, era momento para tirar proveito da situação ao invés de acompanhar meu inimigo em meio ao momento inesperado. — Mademoiselle, mostre-o o que sabe fazer com um Toxic. — Verbalizei tendo o visor da Pokédex como guia.
O Donphan, pego de surpresa, mal pôde resistir ao fluido púrpuro jorrado pelo topo da cabeça da Gloom que, dançando em seu próprio eixo, disparou o ataque com maestria em sua pontaria. O terrestre recebeu o ataque de prontidão, grunhindo de leve mas sequer demonstrando qualquer reação às toxinas lançadas. Era possível ver como a inteligência artificial inimiga recalculava diversas novas possibilidades conforme seu sorriso começava a demonstrar instabilidades na face e o seu Pokémon esperava por novas ordens. Então, de fato, a criatura era real, mas utilizada dentro de uma simulação feita com base na minha cabeça? Que… estranho.
— Donphan, siga com Fire Fang — A criatura levantou sua tromba e deu um grande bramido antes de enolver ambas as presas naquelas mesmas chamas de antes e ir em direção à Gloom.
Era possível ver uma nova postura na Pokémon. De semblante tranquilo, sequer parecia se importar com o oponente correndo em sua direção enquanto realizava passos de dança muito específicos em seu próprio perímetro. No fim, lançou-me um olhar de canto, como se esperasse por alguma ordem de evasiva ou algo do tipo. Em resposta? Apenas busquei em minha bolsa de couro o meu batom negro para que pudesse ressaltar a escuridão de meus lábios em contato com o ébano de minha pele.
— Acalme-se, querida. Os tolos morrem pela cegueira que não podem ver — apenas com um olho visível devido ao ângulo do chapéu, pude ver a gramínea voltar seu olhar para o campo de batalha assim que terminei de encobrir minha boca com uma nova camada de batom, guardando o objeto. Foi o tempo certeiro para que tudo ocorresse como planejado.
As patas dianteiras da criatura chocaram-se com a quantidade de Spikes depositada no chão ao longo daquele perímetro do campo de batalha. A Gloom sequer precisou mover-se quando viu o oponente bramir de dor com sua tromba e jogar a parte dianteira de seu corpo numa inclinação com ambas as solas dos membros dianteiros recheados daqueles espinhos metálicos responsáveis por fazê-lo sangrar devido à pressão exercida.
O Fire Fang dissipou-se conforme a criatura dava um piso em falso para trás, travando a pata traseira numa parte do terreno que havia traçado com o seu próprio Rollout anteriormente, modificando o terreno. Em uníssono a tudo o que ocorria, os efeitos do Toxic vieram em sequência e maximizaram a junção dos danos, possuindo o seu corpo acinzentado com borbulhas púrpuras ao longo da tromba e ao redor dos olhos, denotando o seu estado tomado pelo envenenamento da Pokémon.
A inteligência artificial continuava com seu tempo de resposta afetado. Mais exatamente: 1.6 segundos atrasado.
— T-tente sair d-daí — uma ordem falha em meio aos tremeliques que agora seu corpo tinha, enquanto os pixels que formavam sua imagem pareciam se decompor lentamente.
— Talvez o aroma de um Sweet Scent reprograme seus sentidos. — A Gloom me olhou de relance e percebeu naquelas palavras uma ordem implícita.
O topo de sua cabeça liberou uma espécie de nuvem rósea que espalhou-se pelo campo de batalha, jogando com os sentidos do Donphan enquanto o forçava a ser atraído em direção à gramínea, como se cedesse cada vez mais espaço para o seu olfato. Contudo, após liberar a pata do buraco em que estava, o ato de caminhar era responsável por fincar ainda mais os Spikes em suas patinhas, infligindo-o danos ainda mais concessivos enquanto o envenenamento fazia seu efeito. No fim, quando chegou perto de minha Pokémon, ele não tinha forças para sequer investir em qualquer ofensiva: deitou para o lado, caindo em mais focos de espinhos metálicos e sendo automaticamente retornado para a Poké Ball ambulante que se vetorizou no meio do local.
— Está acabado. Alguma ressalva? — Observei a inteligência artificial completamente parada, tal como todo o ambiente ao redor. Nem mesmo as folhas se mexiam mais em consoância ao vento. — Foi o que pensei. Já podem desligar.
Toda a realidade ao redor voltou à monotonia de cores de anteriormente: uma sala tomada pelo branco e detalhes apenas de quadrângulos acinzentados, com grandes telões ao meu redor ambulantes que pareciam ter parado numa linguagem de programação uma vez que repetia a última letra imposta infinitamente. O som produzido pelo visor mantinha-se como uma melodia agonizante conforme a própria Gloom não conseguia mais entender o que estava acontecendo ao redor: para a pequena que até algumas horas atrás estava apenas acostumada com as flores chamativas que ofuscavam suas folhas, a sequência de acontecimentos deixava-a, no mínimo, desconcertada.
— Você foi esplêndida, Sibila. Tenha seu descanso e, depois, conversamos, tudo bem? — A Pokémon pouco ou nada entendeu quando foi retornada à sua esfera logo após guardada na bolsa de couro. Sem mais paciência para teatros, decidi por fim me manifestar. — Ótimo, eu venci sua simulação dentro da categoria recomendada. Agora eu quero personalizar o meu meio de ser uma treinadora, sim? A propósito… — olhei no relógio dado pelo visor da Pokédex — já passaram-se os quarenta minutos para a reunião de negócios. Devemos começar?
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Mas eu os farei chegar a esse ponto.
— Querida, não se assuste. Lembre-se do que conversamos, certo? — A gramínea parecia um pouco perdida em campo de batalha, e tremia da cabeça aos pés conforme seu oponente, o Donphan, aproximava-se em passos largos do outro lado da trilha barrenta. — Feche os seus olhos e se concentre naquelas palavras. Está tudo bem agora, nós temos um contrato que nos manterá unidas.
Antes mesmo do quadrúpede oponente aproximar-se, a Pokémon emitiu um radiar esbranquiçado capaz de cegá-lo por alguns instantes. Tamanha potência da iluminação não vinha de nenhuma ordem minha além das palavras que tinha suturado para que auxiliassem-na psicologicamente Ao apontá-la minha Pokédex, seus dados começaram a transformarem-se em combinações estranhas à medida em que processos abriam-se e fechavam no sistema operacional, até que uma nova janela fosse aberta com os seguintes dizeres: processo evolutivo, por favor, aguarde…
Todo o véu brilhoso envolveu seu corpo numa espiral poderosa antes de modificar o seu fenótipo. Sua silhueta ganhou nova forma à medida em que a altura se destacava em conformidade com novas folhas que nasciam por debaixo de um circular de pólem mais acima. No fim do ato, a Pokédex registrou-a como Gloom ao invés de Oddish. A Inteligência Artificial? Manteve-se completamente atônita, embora a feição permanecesse de sorriso constante. O Donphan? Tentava se libertar da cegueira provinda da claridade intensa.
— Um processo de evolução… com quantos números numa matriz simulada se calcula uma possibilidade dessas? — Embora eu não demonstrasse surpresa, encontrava-me mais estupefata do que qualquer um. Contudo, era momento para tirar proveito da situação ao invés de acompanhar meu inimigo em meio ao momento inesperado. — Mademoiselle, mostre-o o que sabe fazer com um Toxic. — Verbalizei tendo o visor da Pokédex como guia.
O Donphan, pego de surpresa, mal pôde resistir ao fluido púrpuro jorrado pelo topo da cabeça da Gloom que, dançando em seu próprio eixo, disparou o ataque com maestria em sua pontaria. O terrestre recebeu o ataque de prontidão, grunhindo de leve mas sequer demonstrando qualquer reação às toxinas lançadas. Era possível ver como a inteligência artificial inimiga recalculava diversas novas possibilidades conforme seu sorriso começava a demonstrar instabilidades na face e o seu Pokémon esperava por novas ordens. Então, de fato, a criatura era real, mas utilizada dentro de uma simulação feita com base na minha cabeça? Que… estranho.
— Donphan, siga com Fire Fang — A criatura levantou sua tromba e deu um grande bramido antes de enolver ambas as presas naquelas mesmas chamas de antes e ir em direção à Gloom.
Era possível ver uma nova postura na Pokémon. De semblante tranquilo, sequer parecia se importar com o oponente correndo em sua direção enquanto realizava passos de dança muito específicos em seu próprio perímetro. No fim, lançou-me um olhar de canto, como se esperasse por alguma ordem de evasiva ou algo do tipo. Em resposta? Apenas busquei em minha bolsa de couro o meu batom negro para que pudesse ressaltar a escuridão de meus lábios em contato com o ébano de minha pele.
— Acalme-se, querida. Os tolos morrem pela cegueira que não podem ver — apenas com um olho visível devido ao ângulo do chapéu, pude ver a gramínea voltar seu olhar para o campo de batalha assim que terminei de encobrir minha boca com uma nova camada de batom, guardando o objeto. Foi o tempo certeiro para que tudo ocorresse como planejado.
As patas dianteiras da criatura chocaram-se com a quantidade de Spikes depositada no chão ao longo daquele perímetro do campo de batalha. A Gloom sequer precisou mover-se quando viu o oponente bramir de dor com sua tromba e jogar a parte dianteira de seu corpo numa inclinação com ambas as solas dos membros dianteiros recheados daqueles espinhos metálicos responsáveis por fazê-lo sangrar devido à pressão exercida.
O Fire Fang dissipou-se conforme a criatura dava um piso em falso para trás, travando a pata traseira numa parte do terreno que havia traçado com o seu próprio Rollout anteriormente, modificando o terreno. Em uníssono a tudo o que ocorria, os efeitos do Toxic vieram em sequência e maximizaram a junção dos danos, possuindo o seu corpo acinzentado com borbulhas púrpuras ao longo da tromba e ao redor dos olhos, denotando o seu estado tomado pelo envenenamento da Pokémon.
A inteligência artificial continuava com seu tempo de resposta afetado. Mais exatamente: 1.6 segundos atrasado.
— T-tente sair d-daí — uma ordem falha em meio aos tremeliques que agora seu corpo tinha, enquanto os pixels que formavam sua imagem pareciam se decompor lentamente.
— Talvez o aroma de um Sweet Scent reprograme seus sentidos. — A Gloom me olhou de relance e percebeu naquelas palavras uma ordem implícita.
O topo de sua cabeça liberou uma espécie de nuvem rósea que espalhou-se pelo campo de batalha, jogando com os sentidos do Donphan enquanto o forçava a ser atraído em direção à gramínea, como se cedesse cada vez mais espaço para o seu olfato. Contudo, após liberar a pata do buraco em que estava, o ato de caminhar era responsável por fincar ainda mais os Spikes em suas patinhas, infligindo-o danos ainda mais concessivos enquanto o envenenamento fazia seu efeito. No fim, quando chegou perto de minha Pokémon, ele não tinha forças para sequer investir em qualquer ofensiva: deitou para o lado, caindo em mais focos de espinhos metálicos e sendo automaticamente retornado para a Poké Ball ambulante que se vetorizou no meio do local.
— Está acabado. Alguma ressalva? — Observei a inteligência artificial completamente parada, tal como todo o ambiente ao redor. Nem mesmo as folhas se mexiam mais em consoância ao vento. — Foi o que pensei. Já podem desligar.
Toda a realidade ao redor voltou à monotonia de cores de anteriormente: uma sala tomada pelo branco e detalhes apenas de quadrângulos acinzentados, com grandes telões ao meu redor ambulantes que pareciam ter parado numa linguagem de programação uma vez que repetia a última letra imposta infinitamente. O som produzido pelo visor mantinha-se como uma melodia agonizante conforme a própria Gloom não conseguia mais entender o que estava acontecendo ao redor: para a pequena que até algumas horas atrás estava apenas acostumada com as flores chamativas que ofuscavam suas folhas, a sequência de acontecimentos deixava-a, no mínimo, desconcertada.
— Você foi esplêndida, Sibila. Tenha seu descanso e, depois, conversamos, tudo bem? — A Pokémon pouco ou nada entendeu quando foi retornada à sua esfera logo após guardada na bolsa de couro. Sem mais paciência para teatros, decidi por fim me manifestar. — Ótimo, eu venci sua simulação dentro da categoria recomendada. Agora eu quero personalizar o meu meio de ser uma treinadora, sim? A propósito… — olhei no relógio dado pelo visor da Pokédex — já passaram-se os quarenta minutos para a reunião de negócios. Devemos começar?
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L.L
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Re: [CL] — négociée.
por Wonder Dom maio 10, 2020 10:57 pm
- Labee recebeu 31 bitcoins pela batalha contra npc;
- Se'phe recebeu 15XP pela baralha. Saúde: 10%. Bastante exausto, mas sem ferimentos graves, precisa de uma ida ao CP ou mais de um dia de descanso;
- Sibila recebeu 15XP pela baralha. Saúde: 100%.
Muito boa a sequência de posts. Soube introduzir muito bem a batalha à trama envolvendo a Labee, dando a ela todo o significado que a personagem carrega. Interpretação da personagem também foi boa, dobrando as regras através de uma brecha para virar o jogo a seu favor e recuperar um pouco do orgulho anteriormente ferido. A evolução durante o início da batalha, pra trazer uma nova postura à Sibila, também foi muito bem colocada, inclusive acho um pokémon que combina muito com o estilo da Labee.
Wonder
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Re: [CL] — négociée.
por L.L Ter maio 19, 2020 5:40 am
Em instantes, toda aquela magnitude nívea responsável por manter a grande sala de simulação desdobrava-se como uma inteira caixa de papelão. À minha frente, por intermédio de alguns pixels muito resolutos, surgiu a imagem daquela mesma Inteligência Artificial de antes que tinha como figura a mímese de uma mulher de idade mediana. Com poucos cumprimentos, pediu que eu a seguisse até o andar seguinte. Sem mais delongas, após dar uma longa observada a tudo ao meu redor conforme as mutações na estrutura do lugar moldavam-no como um corredor propriamente dito, decidi caminhar mantendo meu olhar fixo num ponto à frente: independente do que acontecia ao meu redor, era importante manter minha pose.
Foi em sequência que uma escadaria abriu-se em meio ao nada. Junto dela? Um aroma inebriante de flores. Ar livre, campo, frescor… sensações que arraigaram-me desde que finalmente havia chego em Ylium, contudo, subindo degrau por degrau, tudo fazia-se cada vez mais impactante em meus sentidos de maneira que podia jurar viver uma vida como camponesa em Pardosa apenas por tamanha proximidade. E antes que pudesse realizar algum comentário, a IA decidiu fazê-lo por mim.
— Todo o nosso jardim é cultivado com muito carinho e tradição, senhorita Labeele. Espero que goste da vista — e parou.
Diante do último degrau? Um par imponente de portas quadrangulares tomadas por videiras contendo alguns inofensivos espinhos. Frente à minha aproximação, a passagem foi cedida assim que recolheram-se lateralmente, expondo um largo salão completamente tomado pelo verde: arbustos e capim abrigavam-se em toda a estrutura do local conforme contorcidos troncos de árvore procuravam espaço pelos tetos, caindo com cipós por entre seus galhos que também eram responsáveis por ostentar frutos dos mais diversos. Respirei profundamente como quem traga o fumo de um cachimbo e deixei todo o ar purificado preencher meus pulmões antes de exalá-lo de maneira delicada.
Não posso perder-me nos encantos desse jardim. Preciso ser direta em meu objetivo.
Trilhei pelo capim ouvindo meu salto esmagar as folhas verdes enquanto o espaço me era dado em direção à porta no fim do salão. De canto de olho, observei uma espécie que aproximava-se lentamente, enrolada em si própria numa coleção colorida de flores, cada vez ficando mais perto conforme parecia encontrar um encaixe em meu chamativo chapéu. Quando esteve próxima o suficiente para depositar-se como uma coroa de flores em minha peça de roupa, parei abruptamente meu desfilar e virei-me em sua direção com as engrenagens girando em meus ombros por debaixo da fina seda negra vividamente. Meus olhos biônicos lubrificaram-se em piscadelas algumas vezes antes de lançarem um olhar profundo sobre a Pokémon.
— Mantenha-se distante, querida. Nunca ouviu sobre a tática de sobrevivência de espécies excêntricas? — Observei-a retornar alguns centímetros flutuando com um semblante levemente assustado. Em sincronia com minha Pokédex, meu par de olhos robóticos revelou-me informações a respeito da espécie assim que o dispositivo em meu bolso trouxe seu nome em voz alta. — O veneno está em cada detalhe da excentricidade das espécies. Quanto mais chamativo, mais perigoso.
Deixei a Comfey para trás em passos largos, juntando-se a outra da mesma espécie que agora observava-me de maneira cautelosa.
Sem mais delongas, quando estive próxima daquela porta que retiraria-me do jardim, fui rechaçada por um longo laser esverdeado responsável por escanear meu corpo por completo. Minha figura apareceu na própria estrutura sendo refeita e demonstrando minha Pokédex em meu bolso, tal qual alguns itens que eram carregados comigo. A identidade foi exposta em meio aos dados e, na sequência, a porta abriu-se num som delicado conforme o branco cegante novamente ganhava espaço ao deixar todo aquele esverdeado para trás. Não ousando abaixar a cabeça, segui adiante firme de minhas convicções para a então reunião de negócios.
Naquele momento, eu estava adentrando em meu próprio campo de batalha.
Skip nos seguintes dois eventos de Pokémon Selvagem Incomum: Primeiro Comfey e Segundo Comfey
Foi em sequência que uma escadaria abriu-se em meio ao nada. Junto dela? Um aroma inebriante de flores. Ar livre, campo, frescor… sensações que arraigaram-me desde que finalmente havia chego em Ylium, contudo, subindo degrau por degrau, tudo fazia-se cada vez mais impactante em meus sentidos de maneira que podia jurar viver uma vida como camponesa em Pardosa apenas por tamanha proximidade. E antes que pudesse realizar algum comentário, a IA decidiu fazê-lo por mim.
— Todo o nosso jardim é cultivado com muito carinho e tradição, senhorita Labeele. Espero que goste da vista — e parou.
Diante do último degrau? Um par imponente de portas quadrangulares tomadas por videiras contendo alguns inofensivos espinhos. Frente à minha aproximação, a passagem foi cedida assim que recolheram-se lateralmente, expondo um largo salão completamente tomado pelo verde: arbustos e capim abrigavam-se em toda a estrutura do local conforme contorcidos troncos de árvore procuravam espaço pelos tetos, caindo com cipós por entre seus galhos que também eram responsáveis por ostentar frutos dos mais diversos. Respirei profundamente como quem traga o fumo de um cachimbo e deixei todo o ar purificado preencher meus pulmões antes de exalá-lo de maneira delicada.
Não posso perder-me nos encantos desse jardim. Preciso ser direta em meu objetivo.
Trilhei pelo capim ouvindo meu salto esmagar as folhas verdes enquanto o espaço me era dado em direção à porta no fim do salão. De canto de olho, observei uma espécie que aproximava-se lentamente, enrolada em si própria numa coleção colorida de flores, cada vez ficando mais perto conforme parecia encontrar um encaixe em meu chamativo chapéu. Quando esteve próxima o suficiente para depositar-se como uma coroa de flores em minha peça de roupa, parei abruptamente meu desfilar e virei-me em sua direção com as engrenagens girando em meus ombros por debaixo da fina seda negra vividamente. Meus olhos biônicos lubrificaram-se em piscadelas algumas vezes antes de lançarem um olhar profundo sobre a Pokémon.
— Mantenha-se distante, querida. Nunca ouviu sobre a tática de sobrevivência de espécies excêntricas? — Observei-a retornar alguns centímetros flutuando com um semblante levemente assustado. Em sincronia com minha Pokédex, meu par de olhos robóticos revelou-me informações a respeito da espécie assim que o dispositivo em meu bolso trouxe seu nome em voz alta. — O veneno está em cada detalhe da excentricidade das espécies. Quanto mais chamativo, mais perigoso.
Deixei a Comfey para trás em passos largos, juntando-se a outra da mesma espécie que agora observava-me de maneira cautelosa.
Sem mais delongas, quando estive próxima daquela porta que retiraria-me do jardim, fui rechaçada por um longo laser esverdeado responsável por escanear meu corpo por completo. Minha figura apareceu na própria estrutura sendo refeita e demonstrando minha Pokédex em meu bolso, tal qual alguns itens que eram carregados comigo. A identidade foi exposta em meio aos dados e, na sequência, a porta abriu-se num som delicado conforme o branco cegante novamente ganhava espaço ao deixar todo aquele esverdeado para trás. Não ousando abaixar a cabeça, segui adiante firme de minhas convicções para a então reunião de negócios.
Naquele momento, eu estava adentrando em meu próprio campo de batalha.
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L.L
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Re: [CL] — négociée.
por L.L Qui maio 21, 2020 3:55 pm
Uma sala branca. Sem nenhum detalhe a mais ou a menos. Apenas o grande vazio também responsável por preencher grande parte das respostas dadas às dúvidas fomentadas em meus pensamentos conforme aquelas engrenagens em minhas articulações continuavam a todo vapor.
— Labeele Levina, a negócios pela empresa AIR-ecos a respeito da compra de seus tubos de oxigênio purificado. — Apresentei-me tal como uma palestrante faria diante de uma imensa platéia.
E eles apareceram.
O holograma tremeluziu por alguns instantes antes de revelar um enorme balcão circular ao meu redor em diferentes níveis, como um tribunal, apenas desfeito por uma extremidade semelhante a uma passarela por onde eu havia vindo até chegar em seu centro. Lentamente, figura por figura foi surgindo em suas devidas cadeiras atrás da mesa redonda: alguns ostentando monóculos, outros com bigodes grandes demais e, ainda, aqueles que já preparam-se para digitar tudo em seus teclados ou preparar seus gravadores para aquilo que minha boca despejasse ao longo do processo.
— Seu desempenho na simulação de batalha foi… formidável, senhora Labeele. — uma mulher de altos cabelos crespos grisalhos anunciou ao ajustar o óculos meia-lua em seu nariz. — Certo de que leu nos termos que utilizaremos as gravações em combate para promover o nosso novo método com apoio da Gentec para atrair treinadores que precisem de ajuda.
— Estive ciente disso desde a primeira letra de meu nome assinada no termo.
Os escribas trabalharam em seus teclados em cima das minhas palavras proferidas.
— Acerca da negociação, o que a faz crer que aceitaríamos qualquer acordo com uma empresa de escala tão… ínfima? — Foi vez de um senhor com parte de seu rosto coberto por cicatrizes perguntar.
Suspirei profundamente, girando em meu próprio eixo apenas para contemplar mais daqueles rostos ríspidos na parte de trás daquele grande balcão circular. Não havia para onde fugir. Eles estavam tendo acesso a toda a minha linguagem corporal, lendo minhas fragilidades e captando cada resposta que estou disposta a dar antes mesmo de abrir minha boca para tal. Fechei os olhos, tentando ignorá-los por instante em busca de um lugar em que não me sentisse vulnerável: dentro de minha própria cabeça. A partir disso, passado alguns segundos, foi como se engrenagens há muito desligadas estivessem se reconectando umas as outras em meu cérebro, ligando todo um sistema que tinha como objetivo uma única meta: estabelecer o sucesso naquela negociação.
— Como podem ver — puxei minha Pokédex do bolso, desbloqueando-a num singelo toque e já a abrindo no arquivo de apresentação.
Um grande gráfico hologramado expandiu-se acima do dispositivo, repleto de linhas ligando-se entre si e expondo diferentes modalidades de estatísticas. A primeira delas tratava-se de uma pirâmide dividida em três espaços destacados por tons diferentes daquele azul projetado. Com um toque, expandi a figura em sua base, tratando-se da maior parcela ocupada.
— A base do mercado de bem-estar atualmente liga-se com pequenos serviços de transporte oferecidos por distintos aplicativos, comida à pronta entrega, vestuário e moradia. São os mais necessários para uma vivência em nossa realidade hodierna, portanto, é comum que sejam amplos e tenham disponibilidade variável de concorrentes nesse meio. Hoje, uma indústria que surge fornecendo bens alimentícios tem que buscar reinventar-se cinco vezes mais do que aquelas disponíveis no mercado para ganhar holofotes e conseguir clientes fiéis. É uma verdadeira selva de negócios, se me entendem. — Todos concordaram de maneira monótona com minhas palavras, afirmando a análise óbvia realizada.
Passei para a próxima fase da pirâmide holográfica.
— Aqui existem os serviços que nem todos podem ter, e com mais escassez no mercado. Seguros de vida, planos de saúde, inlcuí também algumas assinaturas que prevêem invasão a contas bancárias e tudo o mais. Percebam como aos poucos, conforme os serviços tornam-se encarecidos, a tendência é que também contem com menos concorrentes. — Novamente concordaram com o óbvio.
Por fim, dei atenção ao pico da pirâmide, a última e menor sessão.
— E aqui estão vocês. Oferecendo um serviço de qualidade de vida, sem concorrentes no mercado, e contando com valores altos tendo em vista a demanda no mercado. — Não poupei comentários. Fui extremamente direta ao ponto. — Dados colhidos no ano passado ressaltam que a grandiosa Ecius é responsável por participar de 60% dos tratamentos de pessoas com problemas respiratórios e estipulam uma melhoria de no mínimo 70% no desempenho da saúde daqueles que vieram morar na cidade de Ylium. — Mesmo alguns deles pareciam não terem pesquisado a respeito desses dados frente à face de surpresa que tiveram. — Contudo… é um serviço caro. E por ser caro, levanto outro dado importante: a Ecius realmente auxilia aqueles que precisam ou atendem apenas os que podem?
Com um gesto, a pirâmide sumiu. Um gráfico circular apareceu dividido em setores de pizza, destacando uma parcela esmagadora a princípio em formato de cone.
Uma mulher de cabelos aloirados até os ombros pensou em fazer uma objeção ao levantar a mão, mas o homem ao seu lado a sinalizou para que escutasse o restante.
— Ylium é, em poucas palavras, uma utopia que busca lados semelhantes à grandiosa Projeto Nero. Contudo, com um discurso completamente distinto, oferece seu serviço àqueles que envolvem-se com as causas ambientais e buscam trazer a qualidade de vida através do oxigênio que respiramos. — Introduzi de maneira calma, com uma mão envolvendo a Pokédex enquanto gesticulava de maneira firme com a outra por entre meus passos dados. No meio do círculo, fazia questão de ser didática o suficiente para aqueles que me ouviam ao passear por todos os cantos daquele espaço dando atenção a cada olhado. [b] — Mas e o meio ambiente externo? E os índices de poluição de Stalehelm Alfa, as taxas de radiação altíssimas em Aus Etella? O que fazer a respeito do ecossistema de corais de Limford que, devido às chuvas, não pode ser restaurado?
Tec, tec, tec. Os escribas digitavam a todo vapor enquanto minhas palavras caminhavam por curvas ainda mais incisivas.
— Esse setor do gráfico demonstra uma pesquisa realizada pela Academia Lunar no ano passado. Muitas pessoas de renda baixa sequer sabem do serviço de vida oferecido pela Ecius. O seu serviço não só deixa de atingir a massa de pessoas mais necessitadas e expostas aos problemas ambientais do continente, moradoras de metrópoles que sofrem com a poluição do ar, mas também causa exclusão em escala enquanto destaca apenas aqueles que têm condições o suficiente para pagar pelo serviço oferecido —mostrei o segundo setor do gráfico, um pouco menor, explicitando quantas desses entrevistados de baixa renda demonstravam interesse pelo serviço da Ecius.
— Senhorita Labeele, não toleraremos nenhum tipo de acusa-
— E os dados fatídicos — interrompi-o destacando a palavra como um argumento à sua objeção — não mentem. Se fomos atrás de outras pesquisas geográficas realizadas também pela Academia Lunar, encontramos um estudo de renda a respeito daqueles que conseguiram mudar-se para Ylium: a grande maioria trata-se de donos de empresas ou familiares, também envolve treinadores Pokémon de Rank elevado, sejam eles grandes influentes digitais ou até mesmo engenheiros renomados. São pessoas que podem pagar pelo serviço.
Uma mulher exasperou-se mais atrás. Sua gravata parecia apertar o pescoço de tão rubro que seu rosto encontrava-se.
— Isso é um absurrrdo! Nós serrvimos a todos!
— A todos que pagam. O seu discurso ambientalista é excludente e, acima de tudo, classista e com foco apenas na estocagem de capital.
— Não toleraremos nem mais uma palavra dessa mulher. — Um homem levantou-se espalmando ambas as mãos sobre as mesas.
Percebi que meu discurso havia atingido camadas sensíveis dentro do corpo negociador da empresa que até então nunca havia imaginado chegar. Na realidade, todo o meu esforço até então havia sido apenas coletar dados e, como uma boa financeira, demonstrar estatísticas que comprovassem meus argumentos. Contudo, ao perceber o quão fundo havia chegado na questão, decidi ir além.
Perdão, Mademoiselle Kamidori. A AIR-ecos pode esperar.
— Estou aqui apenas ressaltando as falhas para que a AIR-ecos demonstre seu grande potencial ao unir o qualitativo de vida inacessível à popularização de produtos do dia-a-dia que contem com vossa tecnologia. — Eles voltaram a escutar. — Todos os problemas sociais que pautei podem ser minimamente consertados caso as relações com essa empresa que lentamente surge no mercado se estreitem ainda mais. Percebam o potencial da corporação ao atingir um novo público que, mesmo sem diretamente conhecer a Ecius, já fez uso de seus tanques de oxigênio em produtos consumidos. — Exlicitei um infográfico com diversas linhas que caíam e subiam em tempo real, dialogando a respeito da população de Detroya que havia tido contato com os negócios da empresa de Esli.
Seus rostos passaram de enraivecidos para interessados em alguns minutos.
— O seu tempo de argumentação esgotou-se, Senhorita Labeele. — Um jovem vestido com terno e com óculos de lentes quadriculadas afirmou. — Daremos o nosso aval agora.
Engoli a seco, guardando minha Pokédex.
Como se um holofote iluminasse sua imagem, uma mulher em um dos maiores níveis daquela mesa circular levantou com um gesticular de mãos um visor que rapidamente projetou-se para um grande telão numa das paredes da sala. Em questão de instantes, meu confronto com Dorward foi repetido em seus piores ângulos: desde a forma escancarada como eu explicitava minha inexperiência em ordens à maneira como Amedee ostentava a sua bocarra presa pelo cadeado enquanto era atingida pelo Seadra inimigo. As risadas das pessoas ao redor em relação à minha derrota eram sustentadas pelo olhar de desprezo do meu adversário assim que perdi o confronto sem sequer perceber.
— O que uma mulher que fracassa enquanto treinadora Rank D pode querer no mundo dos negócios? — A voz suave como veludo atingiu-me tal qual uma luva de mesmo tecido diretamente na face. — Uma qualquer com uma Mawile que chama holofotes por sua limitação ao invés de aptidões enquanto treinada levantam-nos suspeitas a respeito de como você pode lidar com negócios como esse. Tais dados apresentados não possuem nenhum grau de veracidade visto que a Academia Lunar, ano após ano, tenta se opor às grandes corporações que surgem com tecnologias que deixam seu método ultrapassado de ensino para trás.
Os escribas continuaram a digitar.
— Não só isso, mas… você nunca teve um emprego, é isso mesmo? — Meu perfil profissional foi exposto no grande telão para que todos na sala pudessem ver meus dados. Minha idade informada, uma prévia de meus antepassados acadêmicos e meu único diploma em Economia tornavam-se fontes de gargalhadas abafadas para aqueles que antes viam-se de frente com meus argumentos dispostos. — Formou-se num ensino à distância, mas ainda assim usa dados da única universidade presencial para tecer críticas contra nós e nosso serviço oferecido. Diz-se defensora daqueles que não possuem oportunidades, mas ataca a empresa que mais gera recomeços de vida e restauração de passados corrompidos pela poluição do continente nos últimos anos… — disse com certa monotonia em seu tom.
Antes que eu pudesse levantar a mão, fui cortada por mais uma enxurrada daquelas palavras.
— Nós nunca negociaremos o valor de nosso precioso oxigênio para pessoas que apresentam tantas inconsistências nos acordos como você. Nossa ferramenta de mudança é uma realidade, enquanto a sua reside apenas em inverdades proferidas com o intuito de destruir e desmoralizar aquilo que não pode compreender ou se aliar.
Dei meia volta, prestes a retirar-me do salão antes que a mulher pudesse terminar a fala.
— Vá e diga à Esli Kamidori que ela será mais uma a ver seu negócio ruir diante da ambição tão mesquinha e inocente. Volte quando talvez for ter alguma credibilidade a respeito de qualquer feito seu nos últimos cinco anos, sim?
De volta ao jardim, senti como se todo aquele verde me causasse náuseas. Eu havia perdido mais uma batalha. Embora aquela sensação de derrota e humilhação já estivesse atrelada à minha imagem desde o momento em que cheguei em Ylium, era com Esli que eu preocupava-me, principalmente ao perceber a recente notificação da empresária em minha Pokédex, sinalizando sua mensagem.
”Como foi a negociação, L.L? Espero que tenha ido bem, não se cobre tanto!”
— Labeele Levina, a negócios pela empresa AIR-ecos a respeito da compra de seus tubos de oxigênio purificado. — Apresentei-me tal como uma palestrante faria diante de uma imensa platéia.
E eles apareceram.
O holograma tremeluziu por alguns instantes antes de revelar um enorme balcão circular ao meu redor em diferentes níveis, como um tribunal, apenas desfeito por uma extremidade semelhante a uma passarela por onde eu havia vindo até chegar em seu centro. Lentamente, figura por figura foi surgindo em suas devidas cadeiras atrás da mesa redonda: alguns ostentando monóculos, outros com bigodes grandes demais e, ainda, aqueles que já preparam-se para digitar tudo em seus teclados ou preparar seus gravadores para aquilo que minha boca despejasse ao longo do processo.
— Seu desempenho na simulação de batalha foi… formidável, senhora Labeele. — uma mulher de altos cabelos crespos grisalhos anunciou ao ajustar o óculos meia-lua em seu nariz. — Certo de que leu nos termos que utilizaremos as gravações em combate para promover o nosso novo método com apoio da Gentec para atrair treinadores que precisem de ajuda.
— Estive ciente disso desde a primeira letra de meu nome assinada no termo.
Os escribas trabalharam em seus teclados em cima das minhas palavras proferidas.
— Acerca da negociação, o que a faz crer que aceitaríamos qualquer acordo com uma empresa de escala tão… ínfima? — Foi vez de um senhor com parte de seu rosto coberto por cicatrizes perguntar.
Suspirei profundamente, girando em meu próprio eixo apenas para contemplar mais daqueles rostos ríspidos na parte de trás daquele grande balcão circular. Não havia para onde fugir. Eles estavam tendo acesso a toda a minha linguagem corporal, lendo minhas fragilidades e captando cada resposta que estou disposta a dar antes mesmo de abrir minha boca para tal. Fechei os olhos, tentando ignorá-los por instante em busca de um lugar em que não me sentisse vulnerável: dentro de minha própria cabeça. A partir disso, passado alguns segundos, foi como se engrenagens há muito desligadas estivessem se reconectando umas as outras em meu cérebro, ligando todo um sistema que tinha como objetivo uma única meta: estabelecer o sucesso naquela negociação.
— Como podem ver — puxei minha Pokédex do bolso, desbloqueando-a num singelo toque e já a abrindo no arquivo de apresentação.
Um grande gráfico hologramado expandiu-se acima do dispositivo, repleto de linhas ligando-se entre si e expondo diferentes modalidades de estatísticas. A primeira delas tratava-se de uma pirâmide dividida em três espaços destacados por tons diferentes daquele azul projetado. Com um toque, expandi a figura em sua base, tratando-se da maior parcela ocupada.
— A base do mercado de bem-estar atualmente liga-se com pequenos serviços de transporte oferecidos por distintos aplicativos, comida à pronta entrega, vestuário e moradia. São os mais necessários para uma vivência em nossa realidade hodierna, portanto, é comum que sejam amplos e tenham disponibilidade variável de concorrentes nesse meio. Hoje, uma indústria que surge fornecendo bens alimentícios tem que buscar reinventar-se cinco vezes mais do que aquelas disponíveis no mercado para ganhar holofotes e conseguir clientes fiéis. É uma verdadeira selva de negócios, se me entendem. — Todos concordaram de maneira monótona com minhas palavras, afirmando a análise óbvia realizada.
Passei para a próxima fase da pirâmide holográfica.
— Aqui existem os serviços que nem todos podem ter, e com mais escassez no mercado. Seguros de vida, planos de saúde, inlcuí também algumas assinaturas que prevêem invasão a contas bancárias e tudo o mais. Percebam como aos poucos, conforme os serviços tornam-se encarecidos, a tendência é que também contem com menos concorrentes. — Novamente concordaram com o óbvio.
Por fim, dei atenção ao pico da pirâmide, a última e menor sessão.
— E aqui estão vocês. Oferecendo um serviço de qualidade de vida, sem concorrentes no mercado, e contando com valores altos tendo em vista a demanda no mercado. — Não poupei comentários. Fui extremamente direta ao ponto. — Dados colhidos no ano passado ressaltam que a grandiosa Ecius é responsável por participar de 60% dos tratamentos de pessoas com problemas respiratórios e estipulam uma melhoria de no mínimo 70% no desempenho da saúde daqueles que vieram morar na cidade de Ylium. — Mesmo alguns deles pareciam não terem pesquisado a respeito desses dados frente à face de surpresa que tiveram. — Contudo… é um serviço caro. E por ser caro, levanto outro dado importante: a Ecius realmente auxilia aqueles que precisam ou atendem apenas os que podem?
Com um gesto, a pirâmide sumiu. Um gráfico circular apareceu dividido em setores de pizza, destacando uma parcela esmagadora a princípio em formato de cone.
Uma mulher de cabelos aloirados até os ombros pensou em fazer uma objeção ao levantar a mão, mas o homem ao seu lado a sinalizou para que escutasse o restante.
— Ylium é, em poucas palavras, uma utopia que busca lados semelhantes à grandiosa Projeto Nero. Contudo, com um discurso completamente distinto, oferece seu serviço àqueles que envolvem-se com as causas ambientais e buscam trazer a qualidade de vida através do oxigênio que respiramos. — Introduzi de maneira calma, com uma mão envolvendo a Pokédex enquanto gesticulava de maneira firme com a outra por entre meus passos dados. No meio do círculo, fazia questão de ser didática o suficiente para aqueles que me ouviam ao passear por todos os cantos daquele espaço dando atenção a cada olhado. [b] — Mas e o meio ambiente externo? E os índices de poluição de Stalehelm Alfa, as taxas de radiação altíssimas em Aus Etella? O que fazer a respeito do ecossistema de corais de Limford que, devido às chuvas, não pode ser restaurado?
Tec, tec, tec. Os escribas digitavam a todo vapor enquanto minhas palavras caminhavam por curvas ainda mais incisivas.
— Esse setor do gráfico demonstra uma pesquisa realizada pela Academia Lunar no ano passado. Muitas pessoas de renda baixa sequer sabem do serviço de vida oferecido pela Ecius. O seu serviço não só deixa de atingir a massa de pessoas mais necessitadas e expostas aos problemas ambientais do continente, moradoras de metrópoles que sofrem com a poluição do ar, mas também causa exclusão em escala enquanto destaca apenas aqueles que têm condições o suficiente para pagar pelo serviço oferecido —mostrei o segundo setor do gráfico, um pouco menor, explicitando quantas desses entrevistados de baixa renda demonstravam interesse pelo serviço da Ecius.
— Senhorita Labeele, não toleraremos nenhum tipo de acusa-
— E os dados fatídicos — interrompi-o destacando a palavra como um argumento à sua objeção — não mentem. Se fomos atrás de outras pesquisas geográficas realizadas também pela Academia Lunar, encontramos um estudo de renda a respeito daqueles que conseguiram mudar-se para Ylium: a grande maioria trata-se de donos de empresas ou familiares, também envolve treinadores Pokémon de Rank elevado, sejam eles grandes influentes digitais ou até mesmo engenheiros renomados. São pessoas que podem pagar pelo serviço.
Uma mulher exasperou-se mais atrás. Sua gravata parecia apertar o pescoço de tão rubro que seu rosto encontrava-se.
— Isso é um absurrrdo! Nós serrvimos a todos!
— A todos que pagam. O seu discurso ambientalista é excludente e, acima de tudo, classista e com foco apenas na estocagem de capital.
— Não toleraremos nem mais uma palavra dessa mulher. — Um homem levantou-se espalmando ambas as mãos sobre as mesas.
Percebi que meu discurso havia atingido camadas sensíveis dentro do corpo negociador da empresa que até então nunca havia imaginado chegar. Na realidade, todo o meu esforço até então havia sido apenas coletar dados e, como uma boa financeira, demonstrar estatísticas que comprovassem meus argumentos. Contudo, ao perceber o quão fundo havia chegado na questão, decidi ir além.
Perdão, Mademoiselle Kamidori. A AIR-ecos pode esperar.
— Estou aqui apenas ressaltando as falhas para que a AIR-ecos demonstre seu grande potencial ao unir o qualitativo de vida inacessível à popularização de produtos do dia-a-dia que contem com vossa tecnologia. — Eles voltaram a escutar. — Todos os problemas sociais que pautei podem ser minimamente consertados caso as relações com essa empresa que lentamente surge no mercado se estreitem ainda mais. Percebam o potencial da corporação ao atingir um novo público que, mesmo sem diretamente conhecer a Ecius, já fez uso de seus tanques de oxigênio em produtos consumidos. — Exlicitei um infográfico com diversas linhas que caíam e subiam em tempo real, dialogando a respeito da população de Detroya que havia tido contato com os negócios da empresa de Esli.
Seus rostos passaram de enraivecidos para interessados em alguns minutos.
— O seu tempo de argumentação esgotou-se, Senhorita Labeele. — Um jovem vestido com terno e com óculos de lentes quadriculadas afirmou. — Daremos o nosso aval agora.
Engoli a seco, guardando minha Pokédex.
Como se um holofote iluminasse sua imagem, uma mulher em um dos maiores níveis daquela mesa circular levantou com um gesticular de mãos um visor que rapidamente projetou-se para um grande telão numa das paredes da sala. Em questão de instantes, meu confronto com Dorward foi repetido em seus piores ângulos: desde a forma escancarada como eu explicitava minha inexperiência em ordens à maneira como Amedee ostentava a sua bocarra presa pelo cadeado enquanto era atingida pelo Seadra inimigo. As risadas das pessoas ao redor em relação à minha derrota eram sustentadas pelo olhar de desprezo do meu adversário assim que perdi o confronto sem sequer perceber.
— O que uma mulher que fracassa enquanto treinadora Rank D pode querer no mundo dos negócios? — A voz suave como veludo atingiu-me tal qual uma luva de mesmo tecido diretamente na face. — Uma qualquer com uma Mawile que chama holofotes por sua limitação ao invés de aptidões enquanto treinada levantam-nos suspeitas a respeito de como você pode lidar com negócios como esse. Tais dados apresentados não possuem nenhum grau de veracidade visto que a Academia Lunar, ano após ano, tenta se opor às grandes corporações que surgem com tecnologias que deixam seu método ultrapassado de ensino para trás.
Os escribas continuaram a digitar.
— Não só isso, mas… você nunca teve um emprego, é isso mesmo? — Meu perfil profissional foi exposto no grande telão para que todos na sala pudessem ver meus dados. Minha idade informada, uma prévia de meus antepassados acadêmicos e meu único diploma em Economia tornavam-se fontes de gargalhadas abafadas para aqueles que antes viam-se de frente com meus argumentos dispostos. — Formou-se num ensino à distância, mas ainda assim usa dados da única universidade presencial para tecer críticas contra nós e nosso serviço oferecido. Diz-se defensora daqueles que não possuem oportunidades, mas ataca a empresa que mais gera recomeços de vida e restauração de passados corrompidos pela poluição do continente nos últimos anos… — disse com certa monotonia em seu tom.
Antes que eu pudesse levantar a mão, fui cortada por mais uma enxurrada daquelas palavras.
— Nós nunca negociaremos o valor de nosso precioso oxigênio para pessoas que apresentam tantas inconsistências nos acordos como você. Nossa ferramenta de mudança é uma realidade, enquanto a sua reside apenas em inverdades proferidas com o intuito de destruir e desmoralizar aquilo que não pode compreender ou se aliar.
Dei meia volta, prestes a retirar-me do salão antes que a mulher pudesse terminar a fala.
— Vá e diga à Esli Kamidori que ela será mais uma a ver seu negócio ruir diante da ambição tão mesquinha e inocente. Volte quando talvez for ter alguma credibilidade a respeito de qualquer feito seu nos últimos cinco anos, sim?
De volta ao jardim, senti como se todo aquele verde me causasse náuseas. Eu havia perdido mais uma batalha. Embora aquela sensação de derrota e humilhação já estivesse atrelada à minha imagem desde o momento em que cheguei em Ylium, era com Esli que eu preocupava-me, principalmente ao perceber a recente notificação da empresária em minha Pokédex, sinalizando sua mensagem.
”Como foi a negociação, L.L? Espero que tenha ido bem, não se cobre tanto!”
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Re: [CL] — négociée.
por Wonder Qui maio 21, 2020 8:45 pm
- Labee recebeu 19 bitcoins pela interação com npc.
Post extremamente bem construído explorando as nuances da personagem, sem falar que extremamente realista quando à realidade dela. Muito bom, muito bem elaborado e executado. Vou deixar de conceder bônus, no momento, por não ver nenhuma oportunidade, mas quem sabe na próxima.
P.s.: já ia me esquecendo. De agora em diante, serei seu tutor nesta campanha, até o encerramento. Peço para que relize seus próximos pedidos de avaliação no meu tópico de avaliações, por uma questão de organização. Muito obrigado.
Wonder
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Re: [CL] — négociée.
por L.L Sex maio 22, 2020 6:44 pm
O hotel denominado de Amanhecer, com a minha chegada, mais parecia uma manhã totalmente tomada pelas nuvens, impedindo qualquer característica do sol em se ressaltar. O trajeto todo foi realizado no mais puro silêncio, apenas eu e meus pensamentos conturbados conforme seguia em direção ao quarto que Esli havia reservado anteriormente. Por mensagens, a empresária já respondia as minhas mensagens às pressas buscando mais detalhes do que havia ocorrido após eu lhe contar que, na realidade, a negociação havia sido uma falha.
— Adiante os contratos de posse. Eu quero isso antes do fim do dia — ordenei.
Pela vídeo chamada no tablet comportado ao suporte, o homem crispou os lábios com certa rigidez. Tratava-se do síndico do prédio de minha cobertura. Qual a negociação realizada? Um financiamento. Estava trocando minhas posses: ao invés da moradia repleta de luxo deixada a mim por minha antecessora, queria algo seguro, distante da metrópole global megalomaníaca em diversas tonalidades, que fosse mais barato mas que, ainda assim, contasse com o luxo de sempre. Diante do fracasso de meus planos, eu precisava estabelecer rotas completamente contrárias e isso consistia em, é claro, abrir mão do banho de luxúria que havia me alimentado até então.
— Mas Lavina… — pontuou com sua voz afeminada — você está mesmo abrindo mão da herança que a querida Ebo-, digo, sua antecessora deixou de bom grado para você?
Suspirei profundamente.
— Minha antecessora é uma memória antiga que vagueia pelo que a Liga Pokémon se tornou. O tempo dela infelizmente já acabou, querido Alejandro. O luto deve ser sentido, mas não eternizado em bens materiais — argumentei enquanto bebericava o último gole em minha taça de vinho, observando a janela. O silêncio pairava por toda Ylium à noite, trazendo aqueles ventos frescos para dentro das imediações do apartamento e passando-me um conforto sem igual.
Todos os meus Pokémon encontram-se em suas devidas Poké Balls. Até mesmo Amedee. Eu preciso ficar sozinha.
— Se é de sua decisão, L.L… — balbuciou ajustando seus chamativos óculos.
— Sim, e decido ainda além disso. Sei que você possui um grande monopólio de moradias, senhor Alejandro McQueen. Qual lugar distante de Detroya você me oferta em cima do valor pretendido? — Interroguei.
O homem pareceu crescer os olhos em cima da proposta. Então, afinal de contas, ele não estaria saindo tão no prejuízo como pensava, hm?
— Mas é claro, querida. Talvez você queira a clássica Stalehelm Beta com seu cronograma perfeitamente adaptado? — Indicou-me demonstrando alguns panfletos pelo monitor, todos os condomínios rechaçados com aquela decoração em tons acobreados e esbanjando engrenagens nos mínimos detalhes.
Torci o nariz.
— Seaquanis, um refúgio marítimo das cobranças de grandes megalópoles. É um bom lugar, creio que irá… se apaixonar — Soriu.
Em resposta, enchi novamente a taça. Por detrás dos óculos, era notável como o desconforto começava a tomar conta de seu semblante com minhas negações. Suas opções estavam começando a tornarem-se escassas.
— Que tal… a frígida Magomedov? Ninho do frio interminável e polo das grandes empresas que trabalham com engenharia genética. O que acha?
Pensei a respeito. Talvez por efeito do vinho, tomei minha decisão no mesmo instante. Embora não conhecesse muito sobre a metrópole ofertada, era visivelmente melhor do que as duas anteriores.
— Sim, parece… suficiente. Estarei de viagem amanhã à Magomedov. Me encontre lá para o restante da negociação, sem demoras, sem barganhas e, por favor — observei-o de maneira incisiva. — Nada de capas.
Ele, em resposta sorriu. A video chamada foi finalizada.
Um aliado ou alguém que tenta puxar meu tapete? Essa é a graça de manter contato com Alejandro McQueen.
— Estaremos de viagem novamente amanhã, querida. Perdão por não termos ficado mais tempo por aqui… — murmurei à Poké Ball de Amedee próxima às minhas coxas descobertas pelo lençol níveo.
Naquela mesma noite, assinei os contratos me enviados a respeito do financiamento de minha cobertura por e-mail e também recebi o valor em cheio. Sem mais delongas, minha primeira transação foi para Esli Kamidori, com um longo texto comentando a respeito de nossa curta relação profissional e como, ao invés de tê-la servido como uma diplomata de negócios, decidi investir em sua própria empresa depositando metade de toda a fortuna advinda da residência em sua conta bancária. Assim, teria como arcar com os custos dos tanques de oxigênio e manter-se a salvo com o seu negócio durante mais tempo.
Quando os ventos de Ylium à noite já tornavam-se mais castigantes do que de fato confortáveis, já não mais estava naquele hotel. Utilizando óculos escuros e um vestido da Bless Sey, fiz do local de minha derrota — a estação — tornar-se uma passarela enquanto caminhava com minhas bagagens já tendo comprado minha passagem à Magomedov. Em instantes, já encontrava-me dentro do meio de transporte buscando chegar o mais rápido que pudesse na cidade.
— Adiante os contratos de posse. Eu quero isso antes do fim do dia — ordenei.
Pela vídeo chamada no tablet comportado ao suporte, o homem crispou os lábios com certa rigidez. Tratava-se do síndico do prédio de minha cobertura. Qual a negociação realizada? Um financiamento. Estava trocando minhas posses: ao invés da moradia repleta de luxo deixada a mim por minha antecessora, queria algo seguro, distante da metrópole global megalomaníaca em diversas tonalidades, que fosse mais barato mas que, ainda assim, contasse com o luxo de sempre. Diante do fracasso de meus planos, eu precisava estabelecer rotas completamente contrárias e isso consistia em, é claro, abrir mão do banho de luxúria que havia me alimentado até então.
— Mas Lavina… — pontuou com sua voz afeminada — você está mesmo abrindo mão da herança que a querida Ebo-, digo, sua antecessora deixou de bom grado para você?
Suspirei profundamente.
— Minha antecessora é uma memória antiga que vagueia pelo que a Liga Pokémon se tornou. O tempo dela infelizmente já acabou, querido Alejandro. O luto deve ser sentido, mas não eternizado em bens materiais — argumentei enquanto bebericava o último gole em minha taça de vinho, observando a janela. O silêncio pairava por toda Ylium à noite, trazendo aqueles ventos frescos para dentro das imediações do apartamento e passando-me um conforto sem igual.
Todos os meus Pokémon encontram-se em suas devidas Poké Balls. Até mesmo Amedee. Eu preciso ficar sozinha.
— Se é de sua decisão, L.L… — balbuciou ajustando seus chamativos óculos.
— Sim, e decido ainda além disso. Sei que você possui um grande monopólio de moradias, senhor Alejandro McQueen. Qual lugar distante de Detroya você me oferta em cima do valor pretendido? — Interroguei.
O homem pareceu crescer os olhos em cima da proposta. Então, afinal de contas, ele não estaria saindo tão no prejuízo como pensava, hm?
— Mas é claro, querida. Talvez você queira a clássica Stalehelm Beta com seu cronograma perfeitamente adaptado? — Indicou-me demonstrando alguns panfletos pelo monitor, todos os condomínios rechaçados com aquela decoração em tons acobreados e esbanjando engrenagens nos mínimos detalhes.
Torci o nariz.
— Seaquanis, um refúgio marítimo das cobranças de grandes megalópoles. É um bom lugar, creio que irá… se apaixonar — Soriu.
Em resposta, enchi novamente a taça. Por detrás dos óculos, era notável como o desconforto começava a tomar conta de seu semblante com minhas negações. Suas opções estavam começando a tornarem-se escassas.
— Que tal… a frígida Magomedov? Ninho do frio interminável e polo das grandes empresas que trabalham com engenharia genética. O que acha?
Pensei a respeito. Talvez por efeito do vinho, tomei minha decisão no mesmo instante. Embora não conhecesse muito sobre a metrópole ofertada, era visivelmente melhor do que as duas anteriores.
— Sim, parece… suficiente. Estarei de viagem amanhã à Magomedov. Me encontre lá para o restante da negociação, sem demoras, sem barganhas e, por favor — observei-o de maneira incisiva. — Nada de capas.
Ele, em resposta sorriu. A video chamada foi finalizada.
Um aliado ou alguém que tenta puxar meu tapete? Essa é a graça de manter contato com Alejandro McQueen.
— Estaremos de viagem novamente amanhã, querida. Perdão por não termos ficado mais tempo por aqui… — murmurei à Poké Ball de Amedee próxima às minhas coxas descobertas pelo lençol níveo.
Naquela mesma noite, assinei os contratos me enviados a respeito do financiamento de minha cobertura por e-mail e também recebi o valor em cheio. Sem mais delongas, minha primeira transação foi para Esli Kamidori, com um longo texto comentando a respeito de nossa curta relação profissional e como, ao invés de tê-la servido como uma diplomata de negócios, decidi investir em sua própria empresa depositando metade de toda a fortuna advinda da residência em sua conta bancária. Assim, teria como arcar com os custos dos tanques de oxigênio e manter-se a salvo com o seu negócio durante mais tempo.
Quando os ventos de Ylium à noite já tornavam-se mais castigantes do que de fato confortáveis, já não mais estava naquele hotel. Utilizando óculos escuros e um vestido da Bless Sey, fiz do local de minha derrota — a estação — tornar-se uma passarela enquanto caminhava com minhas bagagens já tendo comprado minha passagem à Magomedov. Em instantes, já encontrava-me dentro do meio de transporte buscando chegar o mais rápido que pudesse na cidade.
Peço encerramento da Campanha.
vazio
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L.L
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94
Re: [CL] — négociée.
por Wonder Sex maio 22, 2020 8:49 pm
- Labee recebeu 25 bitcoins pela interação com NPC, já aplicado o bônus de magnata;
- Labee teve sucesso em suas transações, lhe sobrando uma boa quantia em bitcoins após o depósito na conta de Esli Kamidori
Senhora Lavina, eu... Bem, está tudo bem as negociações não terem dado certo, mas não precisava... Bem, de qualquer forma, aceitarei a doação, é o único jeito que vejo de salvar a AIR-ecos. Muito obrigada, esteja certa de que não esquecerei seu gesto.
Afetuosamente,
Esli Kamidori.
Post muito bem escrito, seguimento da história muito bem elaborado. Fui pego de surpresa e gostei muito. Elsi pode não ter o que opinar sobre as capacidades em negociar de Labeele, afinal ela sabia que era algo difícil, mas uma coisa é certa: a magnata conseguiu a solidariedade da empresária, e isso pode ser útil no futuro. Não vou aplicar nenhum bônus, pois o dinheiro que a Labee recebeu é algo mais interpretativo mesmo, então não vejo como converter isso em valores que ela possa usar fora do interpretativo. Mesmo assim, pode considerar que ela tem uma boa quantia com a qual pode recomeçar.
Logo mais estarei fazendo o encerramento da campanha.
Wonder
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Re: [CL] — négociée.
por Wonder Sex maio 22, 2020 9:30 pm
Encerramento de campanha.
- Engajamento online: 25xp;
- Exercício do ofício: 50xp.
Total: 75xp.
Wonder
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