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Love, Rain and Alcohol
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Love, Rain and Alcohol
00. Desespero
13h45
Tempestuoso
Limford
Neo Zenos
13h45
Tempestuoso
Limford
Neo Zenos
- Anna, o que vamos fazer com essa criança? - ele andava de um lado para o outro do cômodo em que se encontravam.
- Eu não faço ideia, Gerard. - ela estava sentada o observando, o desespero em sua voz indicava toda a tensão do momento.
A mulher andava de um lado para o outro da sala de estar da casa do homem. Ambos eram jovens e estavam no ápice de suas carreiras. Ela era uma exímia duelista, enquanto ele comandava uma das maiores empresas de Limford, um magnata de sucesso. Anna descobrira que estava grávida e veio o mais rápido possível para falar com Gerard. Se suas famílias tomassem conhecimento daquele bebê que estava por nascer...
- Será que devemos tirar isso de mim?
- Não! Nunca! Não vou permitir isso, Anna. - ele ajoelhou-se na frente de sua amada - Esse é o fruto do nosso amor.
- Não vai existir nada se sua família descobrir essa gravidez, Gerard.
- Eu sei, eu sei, mas não é como se pudéssemos pedir socorro aos seus familiares, né Anna?
Eles trocaram olhares e logo Anna já estava derramando lágrimas. O fato era, a criança não era bem vinda naquele momento da vida dos dois. Anna Hale vinha de uma familia de classe média em Limford, com um histórico de duelistas promissores e ela não era muito diferente. Aos 22 anos, a jovem adulta já era uma influente Rank B e poucas derrotas estavam em seu currículo, tendo conquistado 3 insígnias de ginásio em apenas 2 anos de carreira. Na outra ponta da corda temos Gerard Cooper Junior, herdeiro de uma companhia frigorífica, o prícipe das asinhas de wigull, já comandava a filial da empresa do pai em Limford e já era um magnata Rank B, assim como sua amada. Ambas as familias não atrapalhavam o casal, mas impuseram algumas barreiras e a pricipal era: filhos só após os 30 anos. Como eles explicariam um bebê com apenas 2 anos de relacionamento?
- Nossas carreiras, Gerard, como vou duelar com uma criança? - ele ficou calado e ela continuou - Como você vai comandar uma companhia inteira tendo uma criança pequena em casa?
- Nós... Nós vamos dar um jeito, Anna.
- Dar um jeito como? Largando tudo?
- Se isso for o necessário pra ficar com você e meu filho, eu-
- Você está louco! - ela o cortou e levantou-se em seguida, olhando para ele de cima - Eu... Eu não posso concordar com isso. Não agora que estou... Porra.
Ela o deixou ajoelhado sozinho no chão da sala de estar de sua casa. Gerard fitou a lareira e deixou que as lágrimas finalmente caíssem. Lá fora, Anna seguia pelas ruas sem se importar em abrir o próprio guarda-chuva. O que ela deveria fazer?
Eles ficaram sem se falar por 5 longos meses.
emme- Eu não faço ideia, Gerard. - ela estava sentada o observando, o desespero em sua voz indicava toda a tensão do momento.
A mulher andava de um lado para o outro da sala de estar da casa do homem. Ambos eram jovens e estavam no ápice de suas carreiras. Ela era uma exímia duelista, enquanto ele comandava uma das maiores empresas de Limford, um magnata de sucesso. Anna descobrira que estava grávida e veio o mais rápido possível para falar com Gerard. Se suas famílias tomassem conhecimento daquele bebê que estava por nascer...
- Será que devemos tirar isso de mim?
- Não! Nunca! Não vou permitir isso, Anna. - ele ajoelhou-se na frente de sua amada - Esse é o fruto do nosso amor.
- Não vai existir nada se sua família descobrir essa gravidez, Gerard.
- Eu sei, eu sei, mas não é como se pudéssemos pedir socorro aos seus familiares, né Anna?
Eles trocaram olhares e logo Anna já estava derramando lágrimas. O fato era, a criança não era bem vinda naquele momento da vida dos dois. Anna Hale vinha de uma familia de classe média em Limford, com um histórico de duelistas promissores e ela não era muito diferente. Aos 22 anos, a jovem adulta já era uma influente Rank B e poucas derrotas estavam em seu currículo, tendo conquistado 3 insígnias de ginásio em apenas 2 anos de carreira. Na outra ponta da corda temos Gerard Cooper Junior, herdeiro de uma companhia frigorífica, o prícipe das asinhas de wigull, já comandava a filial da empresa do pai em Limford e já era um magnata Rank B, assim como sua amada. Ambas as familias não atrapalhavam o casal, mas impuseram algumas barreiras e a pricipal era: filhos só após os 30 anos. Como eles explicariam um bebê com apenas 2 anos de relacionamento?
- Nossas carreiras, Gerard, como vou duelar com uma criança? - ele ficou calado e ela continuou - Como você vai comandar uma companhia inteira tendo uma criança pequena em casa?
- Nós... Nós vamos dar um jeito, Anna.
- Dar um jeito como? Largando tudo?
- Se isso for o necessário pra ficar com você e meu filho, eu-
- Você está louco! - ela o cortou e levantou-se em seguida, olhando para ele de cima - Eu... Eu não posso concordar com isso. Não agora que estou... Porra.
Ela o deixou ajoelhado sozinho no chão da sala de estar de sua casa. Gerard fitou a lareira e deixou que as lágrimas finalmente caíssem. Lá fora, Anna seguia pelas ruas sem se importar em abrir o próprio guarda-chuva. O que ela deveria fazer?
Eles ficaram sem se falar por 5 longos meses.
LORY
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Re: Love, Rain and Alcohol
01. Cooper
21h13
Nublado
Limford
Neo Zenos
21h13
Nublado
Limford
Neo Zenos
Gerard pegava mais uma pilha de papéis com alguns contratos importantes que deviam ser revistos. A companhia de seu pai estava crescendo ainda mais e, além de um açougue em Limford, abriram um em Seaquanis e outro em Stalehelm Beta. Como na cidade subaquática o negócio estava indo muito bem, a sede foi transferida para lá e o Rank B, Gerard, ficaria responsável pela filial em Limford. Dandara entrou com uma bandeja.
- Senhor, já está tarde. Por que não vai para casa?
- Tudo bem, Dandara. Não é que eu tenha uma família me esperando em casa, então prefiro adiantar isso antes de partir para Seaquanis amanhã.
- Não se esforce demais. - ela deixou a bandeja sobre a mesa e saiu.
Ele bebericou o café e fez uma careta. Estava faltando algo e certamente era álcool. Abriu uma das gavetas de sua mesa e pegou um pequeno recipiente metálico. Abriu o cantil e derramou metade do whisky que lá continha em seu café. Agora sim estava correto. E voltou sua atenção aos contratos sobre sua mesa.
Talvez ele não parecesse mais com o Gerard de antes, mas o jovem e promissor magnata tinha sido abandonado por sua amada e ela carregava uma bebê dele, como o rapaz deveria agir? Obviamente afogando todas as suas mágoas em álcool e asinhas de wingull. Todas as noites ele fazia horas extras até estar bêbado o suficiente para não conseguir entender as letras miúdas dos contratos. Em seguida ele iria para o bar de sempre, uma pub próximo ao centro, mas ainda em uma área ligeiramente nobre. Lá, ele beberia ainda mais até poder esquecer que um dia amou alguém, enquanto o jovem bartender recém contratado ouvia todas as lorotas de bêbado. Sim, Gerard estava desgostoso da vida e estaria ele errado?
emme- Senhor, já está tarde. Por que não vai para casa?
- Tudo bem, Dandara. Não é que eu tenha uma família me esperando em casa, então prefiro adiantar isso antes de partir para Seaquanis amanhã.
- Não se esforce demais. - ela deixou a bandeja sobre a mesa e saiu.
Ele bebericou o café e fez uma careta. Estava faltando algo e certamente era álcool. Abriu uma das gavetas de sua mesa e pegou um pequeno recipiente metálico. Abriu o cantil e derramou metade do whisky que lá continha em seu café. Agora sim estava correto. E voltou sua atenção aos contratos sobre sua mesa.
Talvez ele não parecesse mais com o Gerard de antes, mas o jovem e promissor magnata tinha sido abandonado por sua amada e ela carregava uma bebê dele, como o rapaz deveria agir? Obviamente afogando todas as suas mágoas em álcool e asinhas de wingull. Todas as noites ele fazia horas extras até estar bêbado o suficiente para não conseguir entender as letras miúdas dos contratos. Em seguida ele iria para o bar de sempre, uma pub próximo ao centro, mas ainda em uma área ligeiramente nobre. Lá, ele beberia ainda mais até poder esquecer que um dia amou alguém, enquanto o jovem bartender recém contratado ouvia todas as lorotas de bêbado. Sim, Gerard estava desgostoso da vida e estaria ele errado?
LORY
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Re: Love, Rain and Alcohol
02. Hale
19h45
Poluído
Stalehelm Alfa
Neo Zenos
19h45
Poluído
Stalehelm Alfa
Neo Zenos
Anna Hale havia fugido para a casa de sua tia, uma prostituta barata em Stalehelm Alfa, mas ainda sim cheia de amor pela jovem duelista. O ar poluído de Stalehelm Alfa com certeza não faria bem para o bebê, mas Anna não se importava. Há 5 meses ela tinha vindo refugiar-se com sua tia e a criança não parava de crescer, sinal que o ar não era de todo ruim. Mas com o tempo Anna se importaria com o bebê, só não sabia disso agora.
Da janela do casebre em que vivia, Anna contemplava a decrépita favela de Alfa, claramente esse era o último lugar que sua família a procuraria e com certeza manteria Gerard bem longe. Ele era fraco demais para entrar ali, mas ela não. Ela era uma duelista. Ela era promissora. Ela era uma campã. Realmente, ela era muitas coisas que hoje parecem ilusão. A criança tirou isso dela. Por diversas vezes sua tia, de nome Goreth Poisonfuck, tentara convencê-la de que a criança não tinha culpa, que o bebê era uma bênção de algo maior, um avanço em minha vida.
- Que belo avanço, tia! - Anna começou, irritada - Aqui estou eu nesse mausoléu, nessa cidade nojenta, com um bebê que só cresce dentro de mim e altera todo meu corpo.
- Ótimo saber o que a senhorita Hale pensa de minha casa, dondoca. - ela finalizava um chá de ervas que tinha comprado especialmente para a grávida.
- Perdão tia, não quis te ofender.
- Eu sei, Anna. Minhas escolhas me trouxeram aqui, mas pense bem em como você está tratando esse bebê. Com certeza ele sente.
- Espero que ele sinta toda minha tristeza. - Anna bebericou o chá e o adoçou em seguida.
- Use pouco desse açúcar, pelo amor das máquinas.
Tia Goreth sempre cuidava de Anna com muito carinho e mesmo assim saía para trabalhar todas as noites em um cabaré bem distante de sua casa. Em uma certa manhã, tia Goreth não retornou e Anna preocupou-se, mas acontecia dela ter dormido com algum cliente ou algo do tipo, então ela só precisava esperar. Foi então que, no final daquela mesma tarde, as putas colegas de tia Goreth vieram comunicar Anna da morte da companheira de labuta. Tia Goreth morreu aos 47 anos, assassinada por algum fodido que não quis pagar o programa.
Devastada, Anna rumou de volta para Limford, para a única pessoa em quem ela podia contar. Será que ele a receberia?
emmeDa janela do casebre em que vivia, Anna contemplava a decrépita favela de Alfa, claramente esse era o último lugar que sua família a procuraria e com certeza manteria Gerard bem longe. Ele era fraco demais para entrar ali, mas ela não. Ela era uma duelista. Ela era promissora. Ela era uma campã. Realmente, ela era muitas coisas que hoje parecem ilusão. A criança tirou isso dela. Por diversas vezes sua tia, de nome Goreth Poisonfuck, tentara convencê-la de que a criança não tinha culpa, que o bebê era uma bênção de algo maior, um avanço em minha vida.
- Que belo avanço, tia! - Anna começou, irritada - Aqui estou eu nesse mausoléu, nessa cidade nojenta, com um bebê que só cresce dentro de mim e altera todo meu corpo.
- Ótimo saber o que a senhorita Hale pensa de minha casa, dondoca. - ela finalizava um chá de ervas que tinha comprado especialmente para a grávida.
- Perdão tia, não quis te ofender.
- Eu sei, Anna. Minhas escolhas me trouxeram aqui, mas pense bem em como você está tratando esse bebê. Com certeza ele sente.
- Espero que ele sinta toda minha tristeza. - Anna bebericou o chá e o adoçou em seguida.
- Use pouco desse açúcar, pelo amor das máquinas.
Tia Goreth sempre cuidava de Anna com muito carinho e mesmo assim saía para trabalhar todas as noites em um cabaré bem distante de sua casa. Em uma certa manhã, tia Goreth não retornou e Anna preocupou-se, mas acontecia dela ter dormido com algum cliente ou algo do tipo, então ela só precisava esperar. Foi então que, no final daquela mesma tarde, as putas colegas de tia Goreth vieram comunicar Anna da morte da companheira de labuta. Tia Goreth morreu aos 47 anos, assassinada por algum fodido que não quis pagar o programa.
Devastada, Anna rumou de volta para Limford, para a única pessoa em quem ela podia contar. Será que ele a receberia?
LORY
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Re: Love, Rain and Alcohol
03. Mallory Hale Cooper
10h00
Nublado
Limford
Neo Zenos
10h00
Nublado
Limford
Neo Zenos
5 longos meses os separaram.
5 longos meses ele passou embriagado.
5 longos meses ela sentiu-se amargurada.
5 longos meses não foram suficientes para quebrar aquele amor que ainda vivia dentro de ambos. Anna chegou ao trabalho de seu amado e foi barrada na recepção. Ela não estava trajando roupas das mais belas, visto sua última estadia ter sido em Stalehelm Alfa e suas roupas desbotaram muito por causa da poluição. Mas ele a ouviu chamá-lo e veio correndo, respondendo aos gritos. Assim que os olhares de ambos se encontraram, o coração dos apaixonados aqueceu novamente. Gerard tomou Anna em seus braços e a beijou. Ela perdeu a força em suas pernas, mas ele a apoiava.
- Não vá embora, por favor.- ele implorou.
- Nunca mais, meu amor. Nunca mais. - ela sorriu.
A briga após esse evento foi imensa. Gerard foi rebaixado à contador da filial de Limford e retirado da herança da família. Anna largou a carreira como duelista e foi excluída, apagada, do histórico da família, tonando-se uma cuidadosa dona de casa. Com as economias de ambos, compraram uma boa casa em um bairro de classse média bem afastado do centro de Limford e venderam o carro de Gerard para comprar o enxoval do bebê. Em alguns anos eles comprariam um carro novamente, após Anna começar a contribuir com a renda da família ao se graduar e seguir carreira como terapeuta, especializada em casais.
Mallory Hale Cooper nasceu e foi direto para a UTI. Sim, tinha algo de errado com a recém nascida. Nos últimos meses de gestação, após uma análise sanguínea foi descoberto que Mallory possuía uma estranha doença em seu sangue. No mesmo instante examinaram Anna e Gerard, mas eles estavam limpos. A doença era algo novo, totalmente desconhecida para os médicos de Limford, mas eles prometeram ajudar o casal com exames futuros. O parto foi normal e sem complicações, porém após o primeiro amamentar de Mallory, a recém nascida não parava de chorar. Os médicos então, após uma bateria de exames, descobriram os efeitos da doença de Mallory. As células contaminadas com os genes da doença eram poucas, e não se reproduziam, mas toda vez que o sistema imunológico de Mallory detectava uma ameça, como uma gripe ou resfriado qualquer, a doença atacava um de seus órgãos. Poderia ser qualquer órgão, inclusive pulmões e coração. Mallory passou longos 3 anos internada no hospital de Limford.
Anna se culpou tanto por tudo que estava acontecendo com sua filha, mas Gerard estava ali para apoiá-la e não deixava que sua amada caísse em escuridão. As coisas iriam se resolver e tudo caminhou para isso. Pode-se dizer que Mallory foi bastante sortuda quando sem querer uma médica entrou em seu quarto por engano e leu sua ficha. Doutora Gina Bonina Frawn foi quem descobriu como interromper os ataque à doença de Lory, como carinhosamente apelidou a menina. Um remédio à base de óleo de cogumelos. Eles melhoravam a imunidade da criança e ainda deixavam a doença, nomeada Factor C09, adormecida. E assim Lory foi devidamente medicada e tratada, por isso ela tolera bastante o frio de Limford e pouquíssimas vezes adoeceu.
Anna e Gerard tomaram conta de Lory como excelentes pais, mas ao passo que a menina cresciam, as contas também subiam. O salário de Gerard não era dos melhores e, para ajudar na situação, Anna decidiu seguir uma carreira. E Mallory? Para tentar suprir as necessidades da criança, uma spritzee com características medicinais foi dada de presente à infantil Lory, visto que a pokémon era capaz de acalmar qualquer coração raivoso, não é mesmo? Certamente ajudaria no tratamento de Lory. Além da spritzee, babás foram contratadas com frequência até Lory atingir seus 14 anos, com idade suficiente para ficar sozinha em casa. Sozinha. O remédio é mantido à dieta de Lory até os dias atuais e ela nem faz ideia do por que. Para a jovem adulta, hoje com 25 anos, o remédio é só mais um suplemento vitamínico.
emme5 longos meses ele passou embriagado.
5 longos meses ela sentiu-se amargurada.
5 longos meses não foram suficientes para quebrar aquele amor que ainda vivia dentro de ambos. Anna chegou ao trabalho de seu amado e foi barrada na recepção. Ela não estava trajando roupas das mais belas, visto sua última estadia ter sido em Stalehelm Alfa e suas roupas desbotaram muito por causa da poluição. Mas ele a ouviu chamá-lo e veio correndo, respondendo aos gritos. Assim que os olhares de ambos se encontraram, o coração dos apaixonados aqueceu novamente. Gerard tomou Anna em seus braços e a beijou. Ela perdeu a força em suas pernas, mas ele a apoiava.
- Não vá embora, por favor.- ele implorou.
- Nunca mais, meu amor. Nunca mais. - ela sorriu.
A briga após esse evento foi imensa. Gerard foi rebaixado à contador da filial de Limford e retirado da herança da família. Anna largou a carreira como duelista e foi excluída, apagada, do histórico da família, tonando-se uma cuidadosa dona de casa. Com as economias de ambos, compraram uma boa casa em um bairro de classse média bem afastado do centro de Limford e venderam o carro de Gerard para comprar o enxoval do bebê. Em alguns anos eles comprariam um carro novamente, após Anna começar a contribuir com a renda da família ao se graduar e seguir carreira como terapeuta, especializada em casais.
Mallory Hale Cooper nasceu e foi direto para a UTI. Sim, tinha algo de errado com a recém nascida. Nos últimos meses de gestação, após uma análise sanguínea foi descoberto que Mallory possuía uma estranha doença em seu sangue. No mesmo instante examinaram Anna e Gerard, mas eles estavam limpos. A doença era algo novo, totalmente desconhecida para os médicos de Limford, mas eles prometeram ajudar o casal com exames futuros. O parto foi normal e sem complicações, porém após o primeiro amamentar de Mallory, a recém nascida não parava de chorar. Os médicos então, após uma bateria de exames, descobriram os efeitos da doença de Mallory. As células contaminadas com os genes da doença eram poucas, e não se reproduziam, mas toda vez que o sistema imunológico de Mallory detectava uma ameça, como uma gripe ou resfriado qualquer, a doença atacava um de seus órgãos. Poderia ser qualquer órgão, inclusive pulmões e coração. Mallory passou longos 3 anos internada no hospital de Limford.
Anna se culpou tanto por tudo que estava acontecendo com sua filha, mas Gerard estava ali para apoiá-la e não deixava que sua amada caísse em escuridão. As coisas iriam se resolver e tudo caminhou para isso. Pode-se dizer que Mallory foi bastante sortuda quando sem querer uma médica entrou em seu quarto por engano e leu sua ficha. Doutora Gina Bonina Frawn foi quem descobriu como interromper os ataque à doença de Lory, como carinhosamente apelidou a menina. Um remédio à base de óleo de cogumelos. Eles melhoravam a imunidade da criança e ainda deixavam a doença, nomeada Factor C09, adormecida. E assim Lory foi devidamente medicada e tratada, por isso ela tolera bastante o frio de Limford e pouquíssimas vezes adoeceu.
Anna e Gerard tomaram conta de Lory como excelentes pais, mas ao passo que a menina cresciam, as contas também subiam. O salário de Gerard não era dos melhores e, para ajudar na situação, Anna decidiu seguir uma carreira. E Mallory? Para tentar suprir as necessidades da criança, uma spritzee com características medicinais foi dada de presente à infantil Lory, visto que a pokémon era capaz de acalmar qualquer coração raivoso, não é mesmo? Certamente ajudaria no tratamento de Lory. Além da spritzee, babás foram contratadas com frequência até Lory atingir seus 14 anos, com idade suficiente para ficar sozinha em casa. Sozinha. O remédio é mantido à dieta de Lory até os dias atuais e ela nem faz ideia do por que. Para a jovem adulta, hoje com 25 anos, o remédio é só mais um suplemento vitamínico.
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