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[CL] Capítulo #01 - Rebirth

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[CL] Capítulo #01 - Rebirth

Mensagem por Mimiram Sex Abr 17, 2020 7:18 pm


Lá estava eu, andando pelos canais do esgoto. Lidando com todos aqueles pobres coitados ao meu redor, morrendo a cada instante. “Por que ela permanece em pé…” dizia uma voz murmurante aos arredores.

[CL] Capítulo #01 - Rebirth Sewers_fo3

“Nem mesmo eu sei por que…” - Digo mentalmente.

Não demorou muito até que chegasse em minha casa, era aquela mesma parede repleta de musgo e fungos, aquele reboco quebrado com a encanação desgastada em tom enferrujado, infelizmente era tudo o que eu tinha mas já vivi tanto tempo nesse local que acho que não iria me acostumar em outros ambientes.

Mãe, acabei de chegar. E trouxe algumas coisas para a senhora comer. - Digo num tom alto, para que a pessoa que estivesse lá pudesse ouvir.

Filha… Não se esforce tanto para cuidar de mim. Meus dias estão contados aqui… - Dizia a mulher, com a pele “derretendo”. Era algo medonho de se assistir, por conta de enormes tumores criados pela doença. A moça estava deitada em um sofá numa pequena sala repleta de objetos espalhados pelas imediações.

Eu irei cuidar de você até o fim de minha vida se for preciso, eu não vou te deixar aqui. - Digo carinhosamente a ela, até porque é minha obrigação cuidar de uma pessoa num estado tão frágil quanto esse. - Estou aqui por você.

Você… É uma filha tão boa… Eu queria poder voltar no passado… Quando você era só um bebê. - Diz a mulher já num tom melancólico. - Se eu me esforçasse para cuidar de você, quem sabe teria uma vida longa e boa? Os homens acima de nós pouco se importam com essa população do submundo, é como se nem existíssemos. - completa com muita dificuldade em pronunciar certas palavras.

Não debati o assunto, visto que a mulher já estava ofegante ao me dizer as palavras. Apenas terminei entregando um balde que havia em mãos, jogando algumas coisas sobre a mesa, algumas embalagens de alimentos vazios, com restos em suas vertentes, algumas sobras de comida embaladas em quentinhas, era o que tínhamos para se alimentar.

Passado algum tempo, dando de alimento para minha mãe pelas suas condições. Ouço um estrondo vindo das “ruas” era novamente aqueles malditos ratos de esgoto, uma gangue que atazanava quem fosse desigual à expectativa de seu líder, pouco me importei pois nunca mexeram comigo, porque hoje seria diferente?

Não demorou muito para que batessem em minha porta… Por que logo hoje? Não respondi às batidas em minha porta. Logo após novamente uma batida, agora com uma voz num tom ameaçador “Abra essa porta, nosso líder está ordenando”.

Só um momento. - Digo me rendendo ao ato de dar abertura. Após isto, alguns homens invadem o ambiente, eles também haviam sinais de infecção porém não ao estado de minha mãe, juntamente desses capangas entrava um homem alto, cerca de 1,96. Ele tinha vestes escuras, juntamente com um soco inglês e um de seus punhos, tinha a pele negra e era completamente careca.

Posso ajudar em algo senhor? - Dizia normalmente, sem me sentir intimidada pelo homem.

Sim, claro. Queira perdoar meus modos - diz em tom cortês - Eu só queria saber por qual motivo a senhorita não está num estado tão catastrófico, enquanto todos do submundo estão completamente fudidos. - Diz já mudando o tom de voz. - Enquanto você está num estado mais normalizado, todos nós estamos morrendo. Por meio de boatos eu soube de sua existência, e por essa razão estou aqui para quitar minhas dúvidas quanto a isto.

Desculpe, mas eu não faço a menor ideia do porque eu estou num estado menos grave aos demais, eu realmente não sei o motivo. - Digo um pouco recuada.

Quando minha mãe, que estava deitada ao sofá se levanta somente para ficar de cara com o brutamontes.

Minha filha não lhe deve nada, agora saia de minha casa agora. - Diz a mulher enfurecida com a invasão.

Mãe, vá para o sofá. Eu posso resolver isso daqui sozinha, não quero que você se esforce!

Pouco me importo, a causa deste infortúnio me incomoda e eu não posso ficar sem fazer nada enquanto você é ameaçada.

O homem um pouco envergonhado, ordena com sinalizações de sua mão para que os homens se retirem da sala e os deixem a sós. Pouco tempo depois da ação dos homens saírem do local, o homem completa.

Queira me perdoar, eu estou muito nervoso com tudo isso. Todos nós sabemos de sua situação Nancy. Você sabe muito bem que eu respeito a sua família, e o legado que seu marido deixou para trás, porém ainda estou incrédulo quanto à saúde de sua filha, visto a sua real situação sem lhe ofender, pois todos estamos no mesmo barco.

Não sei em que momento isso seria de seu interesse, minha filh. - A mulher iria completar a sua fala, porém desmaia exausta no chão.

Rapidamente agi para salvar ela de uma queda, e em choque pedi ajuda ao homem que também ajudasse. Sendo assim, ele a põe em seus fortes braços e a levanta em altura de seu peito. Logo após agir, ele me diz algumas palavras:

Sabe, não é questão de poder. Eu apesar de tudo sou um homem justo, mas visto a situação que todos se encontram eu fico inquieto quanto à saúde de meus capangas, e isso tudo por conta dessas ações empresariais, o forte impacto que eles produzem à cidade, pouco se importando com os métodos utilizados ou com as consequências causadas. Eu já fui um sonhador, hoje só quero proteger os mais incapazes.

Pouco comovida, não reagi quanto as palavras a não ser o balançar da cabeça com a sinalização de concordância.

Eu vivo assim desde que nasci, nunca pensei em nenhum motivo para parar de viver desse jeito. - Digo.

Você tem tanto direito de viver pra valer, quanto um riquinho que viaja para todos os lugares que ele quer. - Diz o homem. - Mas você não encontrou o motivo porque você não entende a sua situação, olha só que injustiça não? Os homens acima se deliciam com carnes preparadas por chefes aclamados, enquanto você sobrevive das migalhas ingeridas por eles. Você ainda não vê nenhum motivo de se rebelar?

Analiso a frase com calma, um pouco incomodada com eles. Porém mantenho minha postura de forma para que ele não note a mudança de tom ou expressão, apenas respondo:

Cada um gosta de viver do jeito que acha melhor… Eu já acho que minha vida é boa o suficiente e estou feliz com ela. - Menti para o homem, e para mim mesma.

O Homem com minha mãe no colo então se decide, colocá-la de forma cuidadosa no sofá em que antes ela repousava, e após isso sinalizou com a cabeça que já estava de saída, ele apenas se levantou e saiu pela porta sem fazer muito barulho.

Não faço a mínima ideia do porque, mas aquelas palavras ficaram grudadas na minha cabeça. O estado da minha mãe é causada pelo lucro deles, nem sequer se importam de mandar alguém para ver quais são as consequências desse aumento na produção, ao menos um drone ou algo do tipo? Mas não… Eles são cretinos desgraçados e merecem vivenciar toda a dificuldade que nós passamos...

Mimiram
Mimiram
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